Celebridade instantânea: diferenças entre revisões

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Apesar de ser algo típico do fim do [[século XX]] e começo do [[século XXI|XXI]], o fenômeno em questão foi profetizado por uma frase de [[Andy Warhol]], que na [[década de 1960]] começou a pintar produtos [[Estados Unidos da América|norte-americanos]] famosos, como latas da sopa Campbell's e garrafas de [[Coca-Cola]], ou ícones de popularidade, como [[Marilyn Monroe]]. Disse ele: "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama" ao comentar obras próprias baseadas em acidentes automobilísticos, em especial o de uma ambulância.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL6732-7084,00-MORTO+HA+ANOS+ANDY+WARHOL+SEGUE+ALEM+DOS+MINUTOS+DE+FAMA.html G1 ''(22 de fevereiro de 2007)''] "Morto há 20 anos, Andy Warhol segue além dos '15 minutos de fama"'</ref>
 
O filme ''[[Chicago (2002)|Chicago]]'' vencedor do [[óscar|Oscar]] de [[oscar de melhor filme|melhor filme]] em [[2003]], explora o conceito de celebridade instantânea através da personagem principal Roxie Hart, interpretada por [[Renée Zellweger]].<ref>[http://www.interfilmes.com/filme_12885_Chicago-(Chicago).html "Chicago" - Sinopse do filme]</ref> Roxie ganha fama na mídia local, mas não por seus méritos, e sim pelo fato de ter assassinado o amante a sangue-frio. Em vários momentos do filme, essa personagem prova-se disposta a fazer qualquer coisa para que seja reconhecida. Em uma cena muito lembrada, Roxie finge estar grávida apenas para não ver seu espaço diminuído na mídia. Graças à sua presença constante na mídia, Roxie consegue realizar o sonho de construir uma carreira no mundo da música. A história do filme se passa na [[década de 1920]], mas se assemelha muito a casos recentes que foram explorados incessantemente pela mídia (como o suposto assassinato de Nicole Brown por seu marido [[O. J. Simpson]] e a batalha judicial deixada com a morte de [[Anna Nicole Smith]] - este último caso foi mais noticiado pela [[FOX News]] do que a [[Guerra do Iraque]]).
 
Antes de Chicago, porém, o tema já havia sido levantado em [[Hollywood]], no filme "O Rei da Comédia", de [[Martin Scorsese]]. A despeito do título, e da presença de [[Jerry Lewis]], além de [[Robert de Niro]], o filme, longe de ser para rir, é um drama, que propõe uma reflexão sobre a relação do público com seus ídolos e a necessidade pessoal de reconhecimento.<ref>[http://www.millarch.org/artigo/um-rei-da-comedia-de-pouco-riso-muito-siso Tablóide Digital] Um "Rei da Comédia" de pouco riso, muito siso</ref>