Sociedade Arqueológica Lusitana: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Na sequência do que escrevi na discussão. Carece de melhoramentos que procurarei concretizar
Avançando na melhoria
 
Linha 1:
A '''Sociedade Arqueológica Lusitana''', fundada em 1849, foi uma agremiação científica e cultural criada, sob a protecção do rei D. [[Fernando II de Portugal|Fernando II]], para promover uma escavação nas ruínasde[[Ruínas romanas de Troia|ruínas romanas de Tróia]] para a aquisição de conhecimentos sobre as antiguidades de Portugal, com proveito para a história dele.
 
A criação da sociedade foi promovida pelo padre Manuel de Gama Xaro, natural de Beja <ref>Sobre Manuel da Gama Xaro ver o [http://www.arqnet.pt/dicionario/xaro.html artigo] no ''Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico''.</ref> e por [[João Carlos de Almeida Carvalho]]<ref>João Carlos de Almeida Carvalho foi um estudioso da história de Setúbal. Os seus trabalhos foram publicados pela Assembleia Distrital de Setúbal em ''[http://catalogo.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?session=131L086249G2F.658121&profile=bn&source=~!bnp&view=subscriptionsummary&uri=full=3100024~!83062~!0&ri=1&aspect=basic_search&menu=search&ipp=20&spp=20&staffonly=&term=acontecimentos%2C+lendas+e+tradi%C3%A7%C3%B5es&index=.GW&uindex=&aspect=basic_search&menu=search&ri=1#focus Acontecimentos, Lendas e Tradições da Região Setubalense]''.</ref><ref>Cf. notícia, de 20 de Julho de 2011, no periódico digital [http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=15180 Setúbal na Rede].</ref>.
 
O primeiro [[Duque de Palmela]], que visitou as [[Troia (Grândola)|ruínas de Troia]], a convite desses estudiosos, em 1849, foi convidado para ser protector da Sociedade, qualidade que declinou para D. Fernando II, que concedeu à Sociedade Arqueológica Lusitana a sua protecção.
 
==Os primeiros estatutos e aprovação da Sociedade==
A Associação denominada ''Sociedade Archeologica Luzitana'', com sede na vila de Setúbal e tendo por fim «promover e efectuar uma escavação nas ruínas da antiga Cetóbriga [Troia] para a adquisição de conhecimentos sobre as antiguidades deste Paiz, com proveito para a história delle», foi aprovada junto com os seus Estatutos, por proposta de Manuel da Gama Xaro, seu Vice-Presidente, por Decreto real de 13 de março de 1850 (Cf. TT, ''Ministério do Reino'', Livro 1272, f. 182).<br />
Os primeiros estatutos estabeleciam os seguintes objectivos:
:«Artigo 1.º - Debaixo da protecção de Sua Majestade El-Rei o Senhor D.Fernando é criada, na Vila de Setúbal, uma sociedade denominada SOCIEDADE ARCHEOLOGICA LUSITANA.
Linha 14:
==A primeira direcção==
A primeira direcção foi constituída pelo duque de Palmela, como presidente vitalício, e pelos padre Manuel da Gama Xaro, Dr. Domingos Garcia Perez, Dr. Aníbal Álvares da Silva, Jorge Torlades O'Neill, Sebastião Pedroso Gamito e [[João Carlos de Almeida Carvalho], como secretário<ref>{{harvnb|Carvalho|1968|loc=vol. I}}</ref><ref>{{harvnb|Carvalho|1896|pp=13}}</ref>.
 
]
== Bibliografia ==
*{{Citar livro |primeiro=J. C. d'Almeida |ultimo=Carvalho |título=A Sociedade Archeologica Lusitana: As Antiguidades Extrahidas das Ruinas de Troia e onde é que se acham depositadas|editora=Impresso na Typographia Franco-Portugueza (Officina Lallemant)|ano=1896 |local=Lisboa|ref=harv}}