Gary Anderson (março de 1951[1]) é um projetista de carros de corrida e comentarista esportiva de automobilismo.

Carreira na Fórmula 1 editar

Nascido na Irlanda do Norte, Anderson mudou-se para a Inglaterra em 1972 com o sonho de se tornar um piloto de corrida, mas em vez disso encontrou trabalho como mecânico no Motor Racing Stables em Brands Hatch. Algum tempo depois, ele foi trabalhar para a Brabham, ajudando a construir seus carros de Fórmula 3. Posteriormente, ele começou a trabalhar com a equipe de Fórmula 1 da Brabham e rapidamente progrediu para se tornar seu mecânico chefe.

Em 1975, Gary e um mecânico chamado Bob Simpson, que trabalhou para a Tyrrell Racing, construíram um carro de Fórmula 3 chamado Anson SA1. Anderson deixou a Brabham no final de 1976 para se concentrar em projetar o carro de Fórmula 3 Anson SA2, para 1977. Porém, com a retirada de última hora do patrocínio deixou o projeto em grandes dificuldades e durante 1977, o carro foi retirado. Anderson voltou à Fórmula 1 como chefe mecânico da McLaren. Ele permaneceu nessa equipe por dois anos.

Em 1990, Eddie Jordan pediu a Anderson para projetar o primeiro carro da equipe Jordan Grand Prix para a temporada de Fórmula 1 de 1991. Anderson permaneceria na Jordan, apesar das ofertas da McLaren e da Ferrari, até o meio da temporada de 1998, quando foi substituído por Mike Gascoyne.

Depois de sua partida da equipe Jordan, Anderson se juntou à equipe Stewart Grand Prix, projetando o Stewart SF-3 para a temporada de Fórmula 1 de 1999. Esta seria a temporada mais bem sucedida da Stewart, alcançando quatro pódios, incluindo uma vitória no GP da Europa de 1999. A equipe garantiu o quarto lugar no Campeonato de Construtores para aquela temporada. Depois da Ford comprar a equipe Stewart e rebatizá-la de Jaguar Racing para competir a temporada de 2000, Anderson permaneceu para projetar seu carro de Fórmula 1. Porém, o Jaguar R1 marcou apenas dois pontos na temporada de 2000, terminando na nona posição no Campeonato de Construtores. Anderson foi substituído então na Jaguar.

Anderson voltou para a equipe Jordan Grand Prix em 2002. Ele coprojetou o Jordan EJ12 (com Eghbal Hamidy), que conseguiu cinco pontos, terminando a temporada em sexto no Campeonato de Construtores. A Jordan perdeu o apoio dos motores da Honda em 2003, e o EJ13 de Anderson, agora movido a motores Cosworth, terminou em nono no Campeonato de Construtores em 2003, mas venceu uma corrida (o GP do Brasil de 2003). Desde que deixou a Jordan em 2003, Anderson trabalhou para várias emissoras de TV como analista técnico e comentarista.[2]

Referências

  1. «Q&A with technical guru Gary Anderson». thef1times.com. Consultado em 23 de janeiro de 2017 
  2. «Can Vettel and Red Bull be stopped?». espnstar.com. Consultado em 23 de janeiro de 2017 

Ligações externas editar