A STS 51-G foi a décima oitava missão a utilizar um ônibus espacial e o quinto voo do Discovery. Foi a primeira ida ao espaço de um astronauta saudita, Sultan Salman Al-Saud, integrando a tripulação como especialista de carga.[1][2][3]

STS-51-G
Informações da missão
Operadora NASA
Ônibus espacial Discovery
Astronautas Daniel Brandenstein
John Creighton
John Fabian
Steven Nagel
Shannon Lucid
Patrick Baudry
Sultan bin Salman al-Saud
Base de lançamento Plataforma 39A, Centro
Espacial John F. Kennedy
Lançamento 17 de junho de 1985
11h33min00s UTC
Cabo Canaveral, Flórida,
Estados Unidos
Aterrissagem 24 de junho de 1985
13h11min52s UTC
Base Aérea de Edwards,
Califórnia, Estados Unidos
Órbitas 112
Duração 7 dias, 1 hora, 38 minutos,
52 segundos
Altitude orbital 355 quilômetros
Inclinação orbital 28,45 graus
Distância percorrida 4 693 051 quilômetros
Imagem da tripulação
Lucid, Brandenstein, Nagel, Fabian, al-Saud, Creighton e Baudry
Lucid, Brandenstein, Nagel, Fabian, al-Saud, Creighton e Baudry
Navegação
STS-51-B
STS-51-F

Tripulação editar

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Posição Astronautas
Comandante   Daniel Brandenstein
Piloto   John Creighton
Especialista de missão 1   John Fabian
Especialista de missão 2   Steven Nagel
Especialista de missão 3   Shannon Lucid
Especialista de carga 1   Patrick Baudry
Especialista de carga 2   Sultan Salman Al-Saud

Parâmetros da missão editar

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Hora de acordar editar

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Pontos altos da missão editar

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A Discovery decolou da rampa de lançamento A, Complexo de lançamento 39, no Centro Espacial Kennedy, às 7h33 EDT de 17 de Junho de 1985. Os maiores itens no compartimento de carga eram três satélites de comunicações. Também voou nesta missão o Spartan 101-F1 recuperável, seis pacotes Getaway Special, um High Precision Tracking Experiment (HPTE) para a Iniciativa de Defesa Estratégica ("Star Wars"), um forno de processamento de materiais, e experimentos biomédicos franceses. Todos os três satélites foram lançados com sucesso e se tornaram operacionais. Seus motores PAM-D de perigeu dispararam e todos alcançaram sua órbita geossíncrona, aonde eles executaram operações de checagem. O Spartan 1 foi lançado e recuperado. Todos os experimentos foram realizados com sucesso. A Discovery aterrissou no Edwards AFB às 9h12 EDT de 24 de Junho de 1985, após uma missão com duração de 7 dias, 1 hora e 39 minutos.

Os membros do grupo eram Daniel C. Brandenstein, comandante; John O. Creighton, piloto; Shannon W. Lucid, Steven R. Nagel, e John M. Fabian, especialista da missão; e Patrick Baudry, e Prince Sultan Salman Al-Saud, especialista da carga. Lançaram o Arabsat 1B (Arab Satellite Communications Organization); o Morelos I (México); e o Telstar 3-D (AT&T). Todos os três utilizavam estágios propulsores PAM-D para atingir suas órbitas geossíncronas de transferência após o lançamento da Discovery. A duas naves posteriores são variantes da série HS-376 de satélites estabilizados por giro. Ambos usam o motor Morton Thiokol Star 48 para circularizar a órbita e se alinhar com o equador no perigeu. O Morelos I provia 12 canais operando na banda C e 6 canais operando na banda Ku. Ele podia prover programas de televisão comerciais e educacionais, serviços de telefone e fax, e serviços de transmissão de informações e negócios para as partes mais remotas do México. O Telstar 3-D operava apenas na banda C e tinha 24 canais funcionando. Usando sua tecnologia single sideband única, um Telstar pode retransmitir cerca de 86 400 ligações telefônicas de two-way. Ambas as naves espaciais tem cerca de 22 pés (6.7 m) de altura e 7 pés (2.1 m) de comprimento quando lançadas, e tem uma massa de cerca de 1,450 lb (658 kg) quando operacionais.

O satélite Arabsat 1 foi construído por uma equipe internacional da Aerospatiale of France. Ele é uma nave espacial estabilizada de três eixo com duas asas contendo painéis solares liberáveis, o deixando com cerca de 68 pés (20,7 m) de comprimento e mais de 18 pés (5,5 m) de largura quando em órbita. Ele pesa cerca de 2 800 libras (1 270 kg) em sua órbita inicial, porém cerca de 1 490 libras (676 kg) são constituídas por propelentes. O satélite possui motores de baixa propulsão a bordo que utilizam hidrazina e tetróxido de nitrogênio, se transferindo de sua órbita elíptica inicial para uma órbita geossíncrona disparando este motor. O propelente restante é então utilizado para a manutenção da altitude ou para as movimentações durante a vida útil do satélite.

O Spartan 1 media 126 por 42 por 48 polegadas (3,2 por 1,1 por 1,2 m), e pesava 2 223 lb (1 008 kg). O Spartan era um transportador, designado para ser lançado do ônibus espacial e voar livre no espaço antes de ser recuperado. Ele incluía 300 lb (136 kg) de experimentos no campo da astronomia. Ele foi lançado e operado com sucesso, independente do veículo, antes de ser recuperado.

O forno de materiais, os experimentos biomédicos franceses, e seis experimentos Getaway Special foram todos realizados com sucesso, apesar de o GO34 Getaway Special ter se desligado prematuramente. A Iniciativa de Defesa Estratégica falhou durante sua primeira tentativa na órbita 37 porque o orbitador não estava na altitude correta. Ela foi completada com sucesso na órbita 64.

Galeria editar

Ver também editar

Referências editar

  1. a b c d e Mark Wade. «STS-51-G». Encyclopedia Astronautica. Consultado em 26 de julho de 2019 
  2. a b c d e Joachim Becker e Heinz Janssen (1 de janeiro de 2019). «STS-51G». SPACEFACTS. Consultado em 26 de julho de 2019 
  3. a b c d e «STS-51G». NASA. Consultado em 26 de julho de 2019 

Ligações externas editar

 
Commons
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Programa de Ônibus espaciais
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Voos tripulados
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STS-51-F