Fátima Almeida
Fátima Almeida é uma empresária, conhecida por ser fundadora e CEO da BayQi, uma empresa que começou como comércio electrónico e atualmente é uma fintech. A visão de Fátima Almeida é conectar África com o mundo através da BayQi, inspirando jovens pelo mundo.
Fátima Almeida | |
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Nome completo | Fátima Almeida |
Conhecido(a) por | Fundar e gerir a BayQi |
Ocupação | empresário e Investidor |
Cargo | CEO da BayQi |
A história da BayQi começa em 2016, dentro de um apartamento no Kinaxixi - Luanda.
Inicialmente a empresa começou a comercializar sapatos masculino e depois expandiu para uma variedade de produtos e serviços e, em 2022, adquiriu a licença de Prestadora de Serviço de Pagamentos (PSP), transformando assim a BayQi, numa fintech.
Em 2017, Fátima Almeida defende a sua visão para o seu negócio nesta entrevista.[1]
Fátima, foi responsável pela criação da primeira carteira digital em Angola[2], em parceria com empresas locais.[3]
Em 2022 Fátima Almeida, foi eleita no Dubai, como uma das 12 mulheres empreendedoras mais inspiradoras do continente africano numa distinção do UAE África Networking Group[4]
Infância e educação editar
Pelos seus pais terem emigrado para Portugal quando ainda criança, onde estudou desde o ensino primário até ao secundário. Em 2006 deixou Lisboa rumo ao Reino Unido, onde viveu e licenciou-se em Economia na Universidade de Salford Great Manchester.[5]
Carreira editar
Lilac Magazine editar
Enquanto fazia a faculdade no Reino Unido, surgiu-lhe a ideia de criar uma revista de moda intitulada Lilac Magazine. A revista foi inaugurada em 2010 em Manchester, tendo tido as suas 3 primeiras edições impressas, e na sua quarta edição passou para a versão digital, onde ganhou uma maior abrangência na comunidade PALOP. Lilac Magazine foi descontinuada em 2014 quando Fátima, mudou-se para Angola.[6]
BayQi editar
Fátima Almeida fundou a BayQi no início de 2016, dentro do seu apartamento no Kinaxixi - Luanda. A ideia surgiu em meados de 2015, quando a Fátima tentou comprar um blazer numa loja local em Luanda e percebeu que o valor era exorbitante. Juntando este facto e com a experiência que adquiriu no mercado de trabalho em Angola, resolveu criar uma plataforma de comércio eletrónico,[7] trazendo várias marcas de moda com preços acessíveis, dando acesso e poder de compra ao consumidor angolano.[8]
Em 2016, BayQi foi inaugurada como uma plataforma de comércio electrónico que comercializava roupas e sapatos masculino. Destacando-se como sendo a única com o sistema de pré-pagamento com a implementação da carteira digital.[9]
Em 2017 a BayQi inaugurou a sua marketplace permitindo com que outros vendedores pudessem comercializar os seus produtos na plataforma, diversificando o seu catálogo de produtos.[10]
Em 2022, a BayQi adquiriu a licença de prestadora de serviço de pagamentos (PSP), transformando assim numa fintech. O usuário pode fazer recargas móveis, efetuar pagamentos com QR Code em vários estabelecimentos.[11]
Referências
- ↑ «Noticias». Jornal de Angola. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «As dicas de Fátima Almeida para salvar as empresas». Forbes África Lusófona. 12 de abril de 2021. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «Dúvidas e receios de clientes levam Bayqi a abrir balcão em Luanda». Expansão. 28 de junho de 2021. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «Angolana entre as 12 mulheres empreendedoras mais inspiradoras de África». Forbes África Lusófona. 8 de julho de 2022. Consultado em 28 de outubro de 2022
- ↑ «Startups devem apostar cada vez mais nos negócios digitais, aconselha fundadora da BayQi – Jornal OPaís». Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «Fátima Almeida, CEO da BayQi». Luanda Post. 30 de março de 2021. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ Figueredo, Altina de (27 de abril de 2021). «Startups devem apostar cada vez mais nos negócios digitais, aconselha fundadora da BayQi». Menos Fios. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «National artists can now sell their work in more than 25 countries through the BayQi platform». VerAngola (em inglês). Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «Digitalização de Angola está no bom caminho, diz fundadora da BayQi». Forbes África Lusófona. 25 de junho de 2021. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «Plataforma BayQi permite a artistas nacionais venderem obras em mais de 25 países». Novo Jornal. 16 de maio de 2021. Consultado em 20 de maio de 2022
- ↑ «Fátima Almeida». Novafrica. Consultado em 20 de maio de 2022