Estádio Municipal Castor Cifuentes

O Estádio Municipal Castor Cifuentes é um estádio de esportes, situado em Nova Lima, em Minas Gerais. O estádio foi inaugurado em 1930. É o campo onde o Villa Nova manda suas partidas. Nele o Villa Nova conquistou o tetracampeonato mineiro em 1932/1933/1934/1935, foi “supercampeão” mineiro em 1951, venceu a Copa Centro Sul do Brasil em 1968 e campeão brasileiro da Série B em 1971, entre outros.

Estádio Municipal Castor Cifuentes
Estádio Municipal Castor Cifuentes

Nomes
Nome Estádio Municipal Castor Cifuentes
Apelido Alçapão do Bonfim, Penidão
Características
Local Nova Lima, Minas Gerais, Brasil
Gramado Grama natural (105 x 68 m[1])
Capacidade 5.160 espectadores[2]
Construção
Data 1900 - 1930
Inauguração
Data 28 de junho de 1908 (1ª inauguração)
15 de outubro de 1989 (2ª inauguração)
Partida inaugural Villa Nova 0 x 1 Guarani-SP
Primeiro gol Formiga (Guarani)
Recordes
Público recorde 15.000 pessoas
Data recorde 15 de outubro de 1989
Partida com mais público Villa Nova 0 x 1 Guarani-SP
Outras informações
Remodelado 1989
Proprietário Prefeitura Municipal de Nova Lima
Administrador Villa Nova

História editar

Desde a sua fundação, o Villa Nova sempre jogou no espaço onde se localiza o atual estádio, no campo que pelas suas acanhadas proporções e pela força de seus times, era conhecido por Alçapão do Bonfim, recebendo o nome de Castor Cifuentes após a morte deste lendário presidente alvirubro, em 1936.

Em 1978, a Mineração Morro Velho, proprietária do terreno do estádio, efetuou a doação do mesmo para o Villa Nova, na gestão do presidente Jairo Gomes.[3]

Em 17 de abril de 1982 foram inaugurados os refletores, em partida disputada contra a Palmeiras, de São Paulo que contou com a presença de 10.000 torcedores, que proporcionaram uma renda de Cr$ 1.450.000,00, terminando esta peleja com a vitória do Villa por 2 a 1, quando ainda existiam arquibancadas de madeira na antiga estrutura.

No ano de 1985, em 27 de outubro, após grande briga campal em partida disputada contra o América, que terminou com derrota do Leão por 1 a 0, o campo foi interditado e desapropriado pela Prefeitura de Nova Lima, só voltando a reabrir cerca de três anos depois. Nesse período, o Villa Nova mandou jogos no Mineirão, no Independência e também em Pará de Minas, no Estádio Ovídio de Abreu, de propriedade do Paraense Esporte Clube.

Homenagem a Castor Cifuentes editar

O nome dado ao estádio foi mantido em homenagem ao Presidente Castor Cifuentes que comandou a execução da obra inicial que começou a dar forma ao futuro estádio, e depois apelidado de Penidão pelo Prefeito Vitor Penido, que reformou todo a estrutura dando condições melhores ao espaço que a partir daquele momento justificava o nome de estádio, com toda a sua estrutura de cimento, já que antes se enquadrava na antiga definição de campo (espaço com estrutura um tanto menos sofisticada), reinaugurando-o em 15 de outubro de 1989 em partida amistosa contra o time do Guarani Futebol Clube, de Campinas, tendo então capacidade para receber até 15.000 torcedores e tido lotação máxima neste dia, em jogo que proporcionou uma renda de NCz$ 150.000,00, mesmo público presente estimado da vitória de 4 a 0 do Villa sobre o Araxá na final do Módulo II 1995, realizada em 6 de agosto de 1995 com portões abertos.[4]

Hoje, Estádio Castor Cifuentes é chamado carinhosamente pela torcida de Alçapão do Bonfim, pela sua história, tendo a sua capacidade sido diminuida por conta de novas medidas visando o conforto e a segurança do público, atendendo atualmente 5.160 pessoas.[5]

Referências

  1. Henrique André (ed.). «Quatro clubes têm campos fora do padrão para o Mineiro». Hoje em Dia. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  2. «Situação dos Estádios 2015». Federação Mineira de Futebol. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  3. Álvares de Freitas, Wagner Augusto (2008). Villa Nova: 100 anos de glória em vermelho e branco. Belo Horizonte: edição do autor. p. 55. ISBN 978-85-908028-0-8 
  4. Álvares de Freitas, Wagner Augusto (2008). Villa Nova: 100 anos de glória em vermelho e branco. Belo Horizonte: edição do autor. p. 487. ISBN 978-85-908028-0-8 
  5. http://www.villanovamg.com.br/clube_dependencias.htm