Estação Ferroviária de Carviçais
A Estação Ferroviária de Carviçais, originalmente denominada de Carviçaes,[1] foi uma estação da Linha do Sabor, que servia a localidade de Carviçais, no Município de Torre de Moncorvo, em Portugal.
Carviçais | |||
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Linha(s): | Linha do Sabor (PK 33,473) | ||
Altitude: | 620 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 41°10′58.55″N × 6°53′7.99″W (=+41.18293;−6.88555) | ||
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Município: | Torre de Moncorvo | ||
Inauguração: | 17 de agosto de 1917 (há 107 anos) | ||
Encerramento: | 1988 (há 35 anos) |
Infraestrutura
editarA estação de Carviçais possuía, além do edifício principal para uso dos passageiros (que se situava do lado sudeste da via)[2], um armazém para mercadorias. Possuía ainda um triângulo ferroviário, destinado às operações de inversão das locomotivas.[3] Vestígios desta instalação são ainda visíveis em fotografia aérea, a norte da via, cerca de 100 m a leste do edifício principal.[carece de fontes] Próximo da estação, à margem da via, situava-se um celeiro da Federação Nacional de Produtores de Trigo (FNPT).[carece de fontes]
História
editarInauguração
editarO lanço entre o Pocinho e Carviçais entrou ao serviço em 17 de Setembro de 1911, tendo sido a primeira parte desta linha a ser aberta.[4][5]
Prolongamento até Lagoaça e expansão da estação
editarEm Julho de 1926, já se previa que brevemente a linha iria ser continuada a partir de Carviçais.[6] Com efeito, o lanço seguinte, até Lagoaça, foi aberto em 6 de Julho de 1927.[5]
Em 1933, o Ministro das Obras Públicas e Comunicações aprovou um parecer da Direcção Geral de Caminhos de Ferro, que se referia à escolha de um terreno, junto a esta estação, para a instalação de oficinas de reparação de material circulante.[7] Para este empreendimento, foram destinados, entre 1931 e 1932, 600 mil escudos.[8]
Encerramento
editarA linha foi encerrada em 1988.[9]
Ver também
editarReferências
- ↑ Horário de 1916
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama da estação
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 8 de Agosto de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 8 de Agosto de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (925). 1 de Julho de 1926. p. 208. Consultado em 8 de Agosto de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1087). 1 de Abril de 1933. p. 201. Consultado em 14 de Junho de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ SOUSA, José Fernando de (1 de Março de 1934). «Direcção Geral de Caminhos de Ferro: Relatório de 1931-1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1109). p. 127-130. Consultado em 14 de Junho de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:150
Bibliografia
editar- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X