A Faixa Ribeira, ou Orógeno Ribeira, é uma faixa de dobramentos com granitogênese e metamorfismo brasilianos que afetam sedimentos meso a neoproterozóicos e o embasamento paleoproterozoico[1][2] Essa faixa representa um orógeno colisional que se desenvolveu em vários episódios da convergência da Orogenia Brasiliana-Panafricana durante o NeoproterozóicoCambriano, com últimos estágios ocorrendo no Ordoviciano Inferior. A faixa faz parte de um sistema de convergência dos crátons São Francisco, Congo, Paranapanema e microplacas (Serra do Mar).[3] O termo Faixa Ribeira foi proposto inicialmente para as rochas geradas no Ciclo Brasiliano, expostas na região entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.[4] Posteriormente, a faixa teve sua área de ocorrência estendida do Uruguai à sul da Bahia,[5] com possíveis correlações com a Faixa Damara, na África.[6][7][8]

A Faixa Ribeira está inserida na Província Mantiqueira, sendo limitada a N pela Faixa Araçuaí, a W-NW pela porção meridional do Cráton do São Francisco, a SW pela Faixa Brasília Meridional e a S pelo Cráton de Luiz Alves.[9] Os granitos e gnaisses da Faixa Ribeira formaram-se durante o Ciclo Brasiliano.[4] O exame petrográfico dos gnaisses evidencia um estágio único de cristalização orientada ocorrido durante a fase deformacional do ciclo Brasiliano,[10][11] com base nas idades brasilianas encontradas na região.

Estudos pioneiros editar

A delimitação do limite entre as faixas e os domínios cratônicos e entre as faixas foi proposta pelo geólogo brasileiro Fernando Flávio Marques de Almeida.[12][13][14] O limite entre as faixas Ribeira e Araçuaí, entretanto, permanece sujeito a diversos questionamentos, devido à ausência de estruturas marcantes que limitem diferentes evoluções tectônicas e a semelhança entre suas unidades litológicas.[15]

Desde os anos 1980, o Grupo de Pesquisa em Geotectônica da UERJ (TEKTOS/UERJ) desenvolve um trabalho de mapeamento geológico na escala de 1:50.000 no Segmento Central da Faixa Ribeira, englobando o Estado do Rio de Janeiro e regiões vizinhas dos estados de Minas Gerais e São Paulo.[16][17][18] Os trabalhos realizados sobretudo nos últimos anos consistem num mapeamento geológico sistemático concentrado nas regiões noroeste fluminense e sul capixaba, próximo ao limite entre as faixas Ribeira e Araçuaí.

Compartimentação Tectônica editar

A compartimentação tectônica proposta para a Faixa Ribeira no segmento central compreende quatro terrenos tectono-estratigráficos imbricados para NW/W, em direção ao Cráton do São Francisco, durante as várias etapas de convergência brasilianas: Ocidental (margem são franciscana retrabalhada), Terreno Paraíba do Sul, Terreno Oriental e Terreno Cabo Frio.[16][19][20] Os três primeiros foram amalgamados entre 605 e 580 Ma,[21][22] enquanto que o último só foi tardiamente colado ao orógeno, já no Cambriano.[23] Os terrenos e seus domínios estruturais são separados por importantes zonas de cisalhamento dúcteis com componente inverso e transpressivo dextral, geradas durante a deformação principal.[24][16][18][25]

  • Terreno Ocidental: Compreende os domínios tectônicos Andrelândia e Juiz de Fora. (TOC) é compartimentado em duas escamas de empurrão de escala crustal (domínios Andrelândia e Juiz de Fora), os quais se sobrepõem ao antepaís do Cráton do São Francisco.[26][27] No Domínio Juíz de Fora ocorre uma intercalação tectônica entre as rochas do embasamento (pré-1,7 Ga, Complexo Juiz de Fora) e os metassedimentos neoproterozóicos da Megasseqüência Andrelândia, ambos metamorfisados em fácies granulito. Esta interdigitação pode ser observada até em escala de afloramento. Nestes locais, os dois conjuntos litológicos exibem forte foliação milonítica e paragêneses metamórficas indicativas de retrogressão.
  • Terreno (Klippe) Paraíba do Sul: Corresponde à escama superior da pilha tectônica do segmento central da faixa. A klippe está alongada na direção da charneira da Megassinforma do Paraíba do Sul e está associada a zonas miloníticas íngremes de movimento direcional dextral (Zona de Cisalhamento do Paraíba do Sul).
  • Terreno Oriental: Foi subdividido em três compartimentos tectônicos, Cambuci, Costeiro e Italva, ligados ao desenvolvimento de arcos magmáticos neoproterozóicos. Apresenta homogeneidade composicional e simplicidade nas estruturas. Os compartimentos do Terreno Oriental, em conjunto com o Domínio Juiz de Fora do Terreno Ocidental foram amalgamados durante as fases principais de deformação e metamorfismo.
  • Terreno Cabo Frio: Constituído por embasamento transamazônico e duas unidades metassedimentares – as unidades Búzios e Palmital. Seu embasamento é composto por ortognaisses de idade paleoproterozóica (2,03-1,96 Ga) de composição granítica a granodiorítica) cortados por paleodiques de ortoanfibolitos do tipo N-MORB de idade não definida. Sobreposto tectonicamente ao embasamento há uma unidade composta por granada-anfibolitos com espessuras de até 50 metros, também com afinidade geoquímica do tipo N-MORB.[28] A sequência de cobertura é constituída por cianita-silimanita-gnaisses, granada-diopsídio-anfibolitos e ortoanfibolitos, calciossilicátias, silimanita gnaisses com camadas alternadas de meta-pelitos interpretados como metaturbiditos, que correspondem às sucessões Búzios e Palmital.[29] O Terreno Cabo Frio é distinto dos outros terrenos do Setor Central da Faixa Ribeira por seu trend estrutural NW-SE, enquanto que os outros terrenos possuem trend NE-SW.[30]

Geologia Estrutural e Metamorfismo editar

A deformação principal no orógeno é atribuída ao período sin-colisional, responsável pelo empilhamento tectônico representado por empurrões dúcteis e por dobras recumbentes com vergência em direção ao cráton do São Francisco.[31] Esta etapa foi responsável pelo principal encurtamento crustal, gerando as principais estruturas penetrativas. Posteriormente, uma importante componente de movimentação oblíqua (inversa e dextral) passou a atuar.[31]

A este período se associa uma etapa metamórfica caracterizada por um regime de pressão média a alta e zoneamento inverso, além de granitóides deformados dos tipos I e S. Esta etapa metamórfica principal atingiu o ápice de temperatura durante a deformação principal. Na região da Serra do Mar e costeira do Estado do Rio de Janeiro, registram-se as paragêneses cordierita + sillimanita + almandina + k-feldspato em unidades pelíticas (pós-1,8 Ga), em geral, com aumento do metamorfismo para SE.[31]

O período denominado pós-colisional é representado por uma fase de deformação tardia, que resolveu a compressão através do redobramento íngreme da foliação gerada anteriormente e da implantação de zonas de cisalhamento com componente direcional dextral. Esta etapa foi responsável pela intensa fusão parcial do embasamento e da cobertura nas porções internas da faixa e a este período está associado a uma etapa metamórfica caracterizada por regime de pressão mais baixa. Como resultado, há geração de diversos corpos granitóides, mais abundantes próximo à região costeira do Estado do Rio de Janeiro.[31]

Esses compartimentos tectono-estratigráficos são separados por importantes descontinuidades estruturais. São zonas de cisalhamento dúcteis, que variam de baixo a alto ângulo, definindo uma componente de movimentação oblíqua (inversa e dextral). As fases de deformação tardias resultaram na geração de importantes zonas de cisalhamento como a do Rio Paraíba do Sul e de estruturas compressivas de escala regional, como a megassinforma do Rio Paraíba do Sul e a megantiforma do Rio de Janeiro.[31]

O período pós-tectônico marcou a transição para o regime distensional atuante no Fanerozoico, com a geração de corpos granitóides isotrópicos, comumente associados a rochas de composições básicas.[31]

Unidades Litoestratigráficas editar

Uma subdivisão lito-tectônica tem sido aplicada para a Faixa Ribeira e a Província Mantiqueira,[18][32] na qual são individualizados: embasamento ortognáissico paleproterozóico, coberturas sedimentares paleo-mesoproterozóicas e sequências sedimentares e granitóides neoproterozóicos:

  • a) Embasamento arqueano e/ou paleoproterozóico mais velho que 1,7 Ga;
  • b) Sequências metassedimentares paleoporterozóicas a mesoproterozóicas;
  • c) Sequências metassedimentares e metavulcanossedimentares neoproterozóicas que incluem sequências de margem passiva (abertura oceânica), sequências relacionadas ao fechamento de oceanos (bacias de antearco e retroarco), e ao estágio da colisão continental (bacias molássicas e de antepaís);
  • d) Granitóides neoproterozóicos pré-colisionais, gerados em arco magmático intraoceânico ou de margem continental ativa e, portanto, contemporâneos a processos de subducção;
  • e) Granitóides neoproterozóicos sin- a tardi-colisionais;
  • f) Granitóides pós-colisionais.
Compartimentos Tectônicos Unidades estratigráficas Idade
Domínio Juiz de Fora, Terreno Ocidental Leucocharnockitos, charnoenderbito com granadas 580 - 570 Ma
Megassequência Andrelândia Neoproterozóico
Complexo Juiz de Fora 2,4 - 1,7 Ga
Klippe Paraíba do Sul Grupo Paraíba do Sul, sucessão metassedimentar apresentaram características litogeoquímicos que sugerem um ambiente tectônico de back-arc. ?
O Complexo Quirino. pode ser subdividiso em duas zonas. A primeira biotítica, de composição granítica, pobre em enclaves máficos e em cristais maiores de hornblenda, que costuma apresentar bandas leucossomáticas centimétricas. E uma segunda, da hornblenda, de composição granodiorítica a tonalítica, com hornblenda verde a verde clara, biotita marrom, plagioclásio subhedral, quartzo anedral, pouca pertita e apatita como mineral acessório, rica em enclaves máficos e aglomerados de hornblenda e biotita. 2,1 Ga
Domínio Cambuci/ Terreno Oriental Charnockito a Charnoenderbito São João do Paraíso com cristais isolados de biotita, piroxênio e anfibólio e enclaves (ou restitos) de piroxênio-anfibolito, biotita-gnaisses, gnaisses granatíferos e rochas calcissilicáticas 580 Ma
Complexo Serra da Bolívia, predomínio de hornblenda gabronoritos mais ou menos deformados, até atingir completa milonitização 605 Ma
Unidade Cambuci é constituída por um gnaisse que se caracteriza por uma alternância entre níveis máficos e félsicos em várias espessuras, de lâminas a camadas métricas Neoproterozóico III
Domínio Costeiro/Terreno Oriental Suíte Bela Joana: leucogranitos/leucocharnockitos e granitóides a charnockitóides porfiróides 575 - 565 Ma
Suíte Santa Maria Madalena: gnaisses porfiríticos charnockíticos ou graníticos, denominados, respectivamente, de gnaisse granítico porfirítico 580 - 565 Ma
Unidade Angelim: Granada-hornblenda-ortognaisses ?
Complexo Rio Negro: ortognaisses tonalíticos a graníticos 790 - 720 Ma
Unidade São Sebastião do Alto, paragnaisse com quartzitos Neoproterozóico
Unidade São Fidélis: compreende biotita gnaisses granatíferos, com sillimanita e, localmente, cordierita Neoproterozóico
Klippe de Italva/Terreno Oriental Grupo Italva: é composto por um conjunto metavulcanossedimentar, rico em mármores e anfibolitos 840 - 600 Ma
Terreno Cabo Frio Complexo Região dos Lagos: composto por granitoides oftálmicos, granitoides finos a médios com aglomerados de biotita, granitoides finos a médios cortados por pegmatitos com grandes cristais de anfibólio e boudins de anfibolito e também granitoides finos bandados micáceos. Paleoproterozoico
Unidade Búzios: cianita-silimanita-granada-biotita-gnaisses intercalados por rochas calcissilicaticas bandadas e boudinadas, granada-anfibolitos, clinopiroxênio-granada-anfibolitos e granada-quartzitos. 610 – 590 Ma
Unidade Palmital: (Granada)-silimanita-gnaisse com intercalações de rochas calcissilicasticas e camadas de quatzito. 590 – 570 Ma

Referências

  1. Hasui, Y.; Carneiro, C, D, R, & Coimbra, A. M. (1975) The Ribeira Fold Belt. Rev. Bras. Geoc., 5(4): 257-266
  2. Almeida, F. F. M; Amaral, G.; Cordani, U. & Kawashita, K.(1973) The Precambrian Evolution of South American Cratonic Margin South of Amazon River. In: The Oceans Basins and Margins (Nairn & Stelli, Eds.), Plenum, NY, 1:411-446
  3. Heilbron, M.; Valeriano, C.M.; Tassinari, C.C.G.; Almeida, J.C.H.; Tupinambá, M.; Siga Jr. O.; Trouw, R.A.J. (2008) Correlation of Neoproterozoic terranes between the Ribeira Belt, SE Brazil and its African counterpart: comparative tectonic evolution and open questions. In: Pankhurst, R.J.; Trouw, R.A.J.; Brito-Neves, B.B.; de Wit, M. (Eds.), West Gondwana Pre-Cenozoic Correlations across the South Atlantic Region, Journal Geological Society London, Special Publication, vol. 294, pp. 211-232
  4. a b Delhal, J.; Ledent, K.; Cordani, U.G. (1969) Ages Pb/U, Sr/Rb et Ar/K des formations metamorphiqucs ct eranitiqucs clu Sucl-Est du Brèsil (Estado do Rio de Janeiro et de Minas Gerais). Annal. Soc. Gcol. Bélgique, 92:271-283, Bruxelles
  5. Schobbenhaus, C.; Campos, D.A.; Derze, G.E.; Asmus, H.E. (1984) Mapa geológico do Brasil e da Área Oceânica adjacente incluindo depósitos minerais. DNPM/MME, Brasília
  6. Porada, H. (1989) Pan-African rifting and orogenesis in southern to equatorial Africa and Eastern Brazil. Precambrian Res., 44:103-136
  7. Porada, H. (1979) The Damara-Ribeira orogen of the Pan-African-Brazilian cycle in Namibia (Southwest Africa) and Brazil as interpreted in terms of continental collision. Tectonophysics, 57, 237-265
  8. Torquato, J.R. & Cordani, U.G. (1981) Brazil-Africa geological links. Earth Set. Ran, 17:155-176
  9. Heilbron, M.; Pedrosa-Soares, A. C.; Campos Neto, M. C.; Silva, L. C.; Trouw, R. A. J.; Janasi, V. (2004) A Província Mantiqueira. In: Mantesso-Neto, V.; Bartorelli, A.; Carneiro, C. D. R.; Brito-Neves B. B. (Eds.) Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo, Beca, p.203-234
  10. Cordani, U. G.; Melcher, G. C.; Almeida, F. F. M. (1968) Outline of the precambrian geochronology of South América. Canadian Journal of Earth Science, v. 5, p. 629-632
  11. Almeida, F. F. M; Amaral, G.; Cordani, U. & Kawashita, K. (1973) The Precambrian Evolution of South American Cratonic Margin South of Amazon River. In: The Oceans Basins and Margins (Nairn & Stelli, Eds.), Plenum, NY, 1:411-446
  12. Almeida, F. F. M; Amaral, G.; Cordani, U. & Kawashita, K.(1973) The Precambrian Evolution of South American Cratonic Margin South of Amazon River. In: The Oceans Basins and Margins (Nairn & Stelli, Eds.), Plenum, NY, 1:411-446
  13. Almeida, F.F.M. de; Hasui, Y.; Brito-Neves, B.B de; Fuck, R. A. (1977) As províncias estruturais do Brasil. In: SBG, Simp Geol. Nordeste, 8, Bol. Esp., 12p
  14. Almeida, F.F.M. de; Hasui, Y.; Brito-Neves, B.B. de; Fuck,R. A. (1981) Brazilian Structural Provinces: an introduction. Earth-Sci. Rev., 17: 1-29
  15. Tupinambá, M.; Heilbron, M.; Duarte, B.P.; Nogueira, J. R.; Valladares, C.; Almeida, J.; Silva, L. G. do E.; Medeiros, S. R. de; Almeida, C. G. de; Miranda, A.; Ragatky, C. D.; Mendes, J.; Ludka, I. (2007) Geologia da Faixa Ribeira Setentrional: Estado da arte e conexões com a Faixa Araçuaí. Geonomos, 15(1): 67-79
  16. a b c Heilbron, M.; Mohriak, W.; Valeriano, C.M.; Milani, E.; Almeida, J.C.H.; Tupinambá, M. (2000) From Collisional to Extension: The Roots of The Southheastern Continental Margin of Brasil. In: Mohriak, W.U. & Talwani, M. (Eds.) Geology & Geophysics of Continental Margin. AGU Geophysical Monograph, p.1-32
  17. Heilbron, M. & Machado, N. (2003) Timing of terrane accretion in the Neoproterozoic-Eopaleozoic Ribeira orogen (SE Brazil). Precambrian Res., 125: 87-112
  18. a b c Heilbron, M.; Pedrosa-Soares, A. C.; Campos Neto, M.; Silva, L. C.; Trouw, R. A. J.; Janasi, V. C. (2004a) A Província Mantiqueira. In: V. Mantesso-Neto, A. Bartorelli, C.D.R. Carneiro, B.B. Brito Neves (eds.) O Desvendar de um Continente: A Moderna Geologia da América do Sul e o Legado da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo, Ed. Beca, cap. XIII, p. 203-234
  19. Heilbron, M.; Pedrosa-Soares, A. C.; Campos Neto, M. C.; Silva, L. C.; Trouw, R. A. J.; Janasi, V. (2004) A Província Mantiqueira. In: Mantesso-Neto, V.; Bartorelli, A.; Carneiro, C. D. R.; Brito-Neves, B. B. (Eds.) Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo, Beca, p.203-234
  20. Trouw, R.A.J.; Heilbron, M.; Ribeiro, A.; Paciullo, F.V.P.; Valeriano, C.M.; Almeida, J.C.H.; Tupinambá, M.; Andreis, R.R. (2000) The central segment of the Ribeira belt. In: Cordani, U.G.; Milani, E.J.; Thomaz Filho, A.; Campos, D.A. (Eds.) Tectonic Evolution of South America, 31th International Geological Congress, Rio de Janeiro, Brazil, pp. 287-310
  21. Heilbron, M.; Machado, N. (2003) Timing of terrane accretion in the Neo- proterozoiceEopaleozoic Ribeira orogen (SE Brazil). Precambrian Research, 125: 87-112
  22. Machado, N.; Valladares, C.; Heilbron, M.; Valeriano, C. (1996) U-Pb geochronology of central Ribeira belt (Brazil) and implications for the evolution of the Brazilian Orogeny. Precambrian Research, 79: 347-361
  23. Schmitt, R. S.; Trouw, R. A. J.; Van Schmus, W. R.; Pimentel, M. M. (2004) Late amalgamation in the central part of Western Gondwana: new geochronological data and the characterization of a Cambrian collision orogeny in the Ribeira Belt (SE Brazil). Precambrian Research, 133:29-61
  24. Heilbron, M. (1993) Evolução tectono-metamórfica da seção Bom Jardim de Minas (MG)-Barra do Piraí (RJ - setor setentrional da Faixa Ribeira. São Paulo. 268p. Tese (Doutorado) - Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo.
  25. Almeida, J.C.H. (2000) Zonas de cisalhamento dúctil de alto grau do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Tese de Doutorado, IGCE, Universidade Estadual Paulista, 190 pp
  26. Heilbron, M.; Mohriak, W.; Valeriano, C.M.; Milani, E.; Almeida, J.C.H.; Tupinambá, M. (2000) From Collisional to Extension: The Roots of The Southheastern Continental Margin of Brasil. In: Mohriak, W.U. & Talwani, M. (Eds.) Geology & Geophysics of Continental Margin. AGU Geophysical Monograph, p.1-32
  27. Heilbron, M.; Machado, N. (2003) Timing of terrane accretion in the Neoproterozoic-Eopaleozoic Ribeira orogen (SE Brazil). Precambrian Research, 125: 87-112
  28. Schmitt, R.S.; Trouw, R.A.J.; Van Schmus, W.R.; Pimentel, M.M. (2004) Late amalgamation in the central part of Western Gondwana: new geochronological data and the characterization of a Cambrian collision orogeny in the Ribeira Belt (SE Brazil). Precambrian Research, 133:29-61
  29. Schmitt, R.S. (2001) Orogenia Búzios – Um evento tectonometamórfico cambro-ordoviciano caracterizado no Domínio Tectônico de Cabo Frio, Faixa Ribeira – sudeste do Brasil. Tese de Doutoramento, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 273p
  30. Fonseca, M.J.C; Heilbron, M.; Chrispim, S. (1984) Geologia Estrutural da Área de Cabo Frio e Armação de Búzios. In: Cong. Bras. Geol., 33, Rio de Janeiro, Anais, p. 5393-5407
  31. a b c d e f Heilbron, M.; Valeriano, C.M.; Valladares, C.S. & Machado, N. (1995). A Orogênese Brasiliana no seguimento central da Faixa Ribeira, Brasil. Revista Brasileira de Geociências, 25(4): 245-266
  32. Heilbron, M.; Pedrosa-Soares, A. C.; Campos Neto, M.; Silva, L. C.; Trouw, R. A. J.; Janasi, V. C. (2004b) Brasiliano Belts in SE Brazil. Journal of Virtual Explorer, Volume 17