Forças Armadas da Ucrânia
As Forças Armadas da Ucrânia (em ucraniano: Збройні сили України, (ЗСУ) , transl.: Zbroyni syly Ukrayiny, (ZSU)) é a defesa da República da Ucrânia. Foram formadas a partir de porções militares do colapso da União Soviética, no início da década de 1990. Eles são a principal força de dissuasão contra qualquer agressão contra a Ucrânia. Todas as forças militares e de segurança, incluindo as Forças Armadas, estão sob o comando do Presidente da Ucrânia e estão sujeitas à supervisão do Conselho Supremo da Ucrânia.
Forças Armadas da Ucrânia Збройні сили України | |
---|---|
![]() Emblema | |
País | ![]() |
Fundação | 29 de março de 1917 |
Forma atual | 6 de dezembro de 1991 |
Ramos | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Sede(s) | Prédio do Ministério da Defesa, Quieve, ![]() |
Lideranças | |
Comandante-em-Chefe | Presidente Volodymyr Zelensky |
Ministro da Defesa | Rustem Umierov |
Chefe das Forças Armadas | Tenente-general Valerii Zaluzhnyi |
Idade dos militares | 18 |
Conscrição | Sim |
Disponível para o serviço militar |
11 149 646, idade |
Apto para o serviço militar |
6 970 035, idade |
Chegando a idade militar anualmente |
470 406 (2021) |
Pessoal ativo | 300 000 militares (serviço ativo em 2022)[2][3] 400 000 (incluindo milícias e Guarda Nacional)[4] |
Pessoal na reserva | 1 000 000 |
Orçamento | UAH 136 bilhões (2020) US$ 6 bilhões de dólares 3% do PIB |
Indústria | |
Fornecedores nacionais | Ukroboronprom |
Fornecedores estrangeiros | Atualmente:![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Historicamente: ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
![]() Bandeira |
As forças armadas são formadas pelas Forças Terrestres, Força Aérea, Marinha, Forças de Assalto Aéreo, um braço independente de prontidão responsáveis por assalto aéreo e paraquedismo militar, e as Forças de Operações Especiais, um braço independente responsável exclusivamente pelas operações especiais. A Marinha ainda possuí sob seu comando a Infantaria Naval Ucraniana e a Aviação Naval Ucraniana. As Forças de Defesa Territoriais servem como uma força de reserva militar e para mobilização em massa de defesa local. A Guarda Nacional é uma Gendarmaria que pode ser mobilizado como força militar durante conflitos armados.
Devido as hostilidades com a Rússia, a Ucrânia tem consistentemente aumentado seu orçamento militar e o contingente de suas forças armadas, que quase dobroram de tamanho entre 2008 e 2014, quando chegaram a marca de 204 000 militares e 46 000 funcionários civis.[5] As forças armadas continuaram a crescer nos anos seguintes, com armamento vindo de países ocidentais e dinheiro estrangeiro para reconstruir a indústria de defesa ucraniana (a Ukroboronprom), elevando o total de militares no serviço ativo para 255 000 homens em 2019, sendo este o terceiro maior exército da Europa, atrás de Rússia e França.[6] A maioria dos seus membros ainda são formados por conscritos, que se alistam para serviço de no mínimo doze meses.[7][8]
Atualmente conta com quase 300 000 militares em suas fileiras (fora milícias e paramilitares).[9][10] No começo da guerra civil no leste, entre 2014 e 2015, a performance das forças armadas ucrânianas foi duramente criticada. Equipamentos obsoletos da era soviética, falta de espírito de luta, incompetência no alto comando e falta de profissionalismo foi reportado e acabou sendo debilitante para a performance das tropas na linha frente. A Guarda Nacional e os batalhões de defesa se saíram melhor no longo prazo.[11] Com o passar dos anos, as forças armadas do país foram reformadas, com melhores equipamentos e até novos uniformes, com militares estrangeiros da OTAN auxiliando no treinamento de recrutas. Foi reportado então que, em fevereiro de 2018, as forças ucranianas já estavam maiores e mais bem equipadas do que em qualquer outro momento da história pós-soviética da nação.[12]
Fotos Editar
-
Tanques de guerra T-64BM das Forças Terrestres Ucranianas
-
Soldados das forças especiais do exército ucraniano em um desfile militar
-
Blindados BMP-2 ucranianos
-
Paraquedistas militares das Forças de Assalto Aéreo com equipamento modernizado
-
Militares das Forças de Operações Especiais
-
Um Su-27 da Força Aérea da Ucrânia
-
Navios de guerra da Marinha Ucraniana
-
Militares ucranianos em um veículo BMP-1TS em setembro de 2022 durante a Contraofensiva de Kharkiv.
-
Membros das Forças de Defesa Territoriais da Ucrânia.
Referências
- ↑ Special Operations Forces, what will the new branch be like? Arquivado em 2015-09-21 no Wayback Machine. ESPRESO. 22 de abril de 2015
- ↑ «Вторгненню Росії в Україну протистоять 700 тисяч українських військових – Зеленський». mil.in.ua. Militarny. Consultado em 5 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2023
- ↑ «Мільйон українців у формі захищає Україну від росіян». Consultado em 5 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2023
- ↑ «Міністерством оборони визначено основні пріоритети фінансування на 2019 рік». Consultado em 10 de junho de 2023
- ↑ «Ukraine plans to double military budget against fighting in east». Deutsche Welle. 12 de dezembro de 2014. Consultado em 9 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2016
- ↑ «Ukraine». Global Fire Power. Consultado em 26 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 29 de dezembro de 2014
- ↑ «During the last year, the Ukrainian army grew from 146 up to 280 thousand, - Poltorak». Consultado em 13 de setembro de 2015. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2015
- ↑ «Ukrainian Military Personnel». Consultado em 12 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2014
- ↑ "Ukraine to call up 10,000 soldiers in new mobilization drive". Página acessada em 26 de outubro de 2016.
- ↑ «Порошенко: В зоне АТО находятся 60 тысяч украинских военнослужащих». UNIAN. Consultado em 26 de junho de 2015. Cópia arquivada em 27 de junho de 2015
- ↑ «Why is Ukraine's Army So Appallingly Bad?». The New Republic. 9 de maio de 2014. Consultado em 20 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 4 de julho de 2014
- ↑ "Ukraine’s Toughest Fight: The Challenge of Military Reform" Arquivado em 2018-10-03 no Wayback Machine, Fundo Carnegie Para a Paz Internacional (22 de fevereiro de 2018)