Forte da Ameixoeira

forte em Lisboa, Portugal
(Redirecionado de Forte de D. Carlos I)


O Forte de D. Carlos I, popularmente conhecido como Forte da Ameixoeira, localiza-se na antiga freguesia da Ameixoeira, atualmente freguesia de Santa Clara, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. Funciona, atualmente, como sede do Serviço de Informações de Segurança.

Forte da Ameixoeira
Aberto ao público Não
Estado de conservação Bom
Património Nacional
SIPA 12712
Geografia
País Portugal
Localização Santa Clara
Coordenadas 38° 47' 11" N 9° 09' 07" O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

Ergue-se em posição dominante sobre uma colina, vizinho à antiga Estrada Militar que interligava as fortificações que constituíam o perímetro do Campo Entrincheirado de Lisboa, entre Sacavém e Algés.

História

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Este forte foi erguido ao final do século XIX, assim como outros que lhe são contemporâneos ao longo da antiga via militar, com a função de servir como defesa última da capital, integrando o Campo Entrincheirado de Lisboa.

No início do século XX, no contexto da crise que conduziu à queda da Primeira República e à implantação do Estado Novo no país, o forte sofreu um assalto numa tentativa de golpe militar, a 13 de Agosto de 1924. A ação teria sido articulada por um comité integrado por João Lopes da Silva Martins Júnior, que desejava pôr o partido radical no poder tendo como chefe Gomes da Costa, e como futuro ministro do Trabalho José Carlos Rates, Secretário-geral do Partido Comunista Português.

Ao longo de sua história, o forte foi utilizado como quartel militar e como fábrica de munições.

Atualmente encontra-se inscrito numa zona degradada da cidade em fase de requalificação.

A cerca de cinquenta metros dos seus muros passa o novo troço do Eixo Norte-Sul, o que provocou a construção de um túnel.

  • No final do séc. passado o Ministério da Cultura e o Ministério da Defesa Nacional chegaram a um protocolo que visava o uso de parte do Forte da Ameixoeira pelo Ministério da Cultura, que tencionava requalificá-lo para abrigar reservas técnicas patrimoniais dos museus, palácios e monumentos nacionais.[1]
  • Em 2004 cogitou-se da instalação, no Forte, dos vários serviços de inteligência República portuguesa e, posteriormente, apenas do Serviço de Informações de Segurança,[2] seu actual ocupante.

Notas

Ligações externas

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