Francisco Miguel Moura

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Francisco Miguel Moura, também conhecido como Chico Miguel, (Picos[nota 1], 16 de junho de 1933)[2] é um escritor e crítico literário brasileiro. É também um dos fundadores do Círculo Literário Piauiense e da Revista Cirandinha, além de membro da Academia Piauiense de Letras.[2][3][4][5]

Francisco Miguel Moura
Nascimento 16 de junho de 1933 (91 anos)
Picus
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Escritor e crítico
Principais trabalhos Linguagem e Comunicação em O. G. Rego de Carvalho (1972)
Prémios Prêmio Fontes Ibiapina - 1980 e 2003 [1]

Nascido no sertão do Piauí, é filho do mestre-escola Miguel Guarani,[2] com quem fez seus estudos primários. Fez o ginasial e contabilidade, em Picos, onde se casou e morou por cerca de oito anos.

Formado em Letras pela Universidade Federal do Piauí e pós-graduado na Universidade Federal da Bahia, onde morou por alguns anos. Funcionário aposentado do Banco do Brasil. Radialista, professor de língua e literatura, atividades que não mais exerce: dedica-se exclusivamente a ler e escrever.[6]

Contribuições

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Colabora nos jornais de seu estado, nas revistas Literatura, de Brasília (hoje editada em Fortaleza), Poesia para todos, do Rio de Janeiro; Presença, de Teresina; é também colaborador permanente dos jornais Correio do Sul, Varginha; Diário dos Açores, dos Açores e O Primeiro de Janeiro (Suplemento Cultural Das artes das Letras), de Porto, ambos em Portugal.

É sócio efetivo da União Brasileira dos Escritores, Academia Piauiense de Letras, e membro-correspondente da Academia Mineira de Letras e da Academia Catarinense de Letras. Por diversos mandatos participou ativamente do Conselho Estadual de Cultura.[7]

A obra de Francisco Miguel Moura recebeu manifestação da crítica, vinda de escritores de todo o país, inclusive críticos literários como Fábio Lucas, Nelly Novaes Coelho, Olga Savary e Rejane Machado, cujo material está sendo reunido em dois volumes: Um Canto de Amor à Terra e ao Homem e Fortuna Crítica.

Poesias

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  • Areias, 1966;
  • Pedra em Sobressalto, 1974;
  • Universo das Águas, 1979
  • Bar Carnaúba, 1983;
  • Quinteto em Mi(m), 1886
  • Sonetos da Paixão, 1988
  • Poemas Ou/tonais, 1991[6]

Ensaios

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  • Linguagem e Comunicação em O. G. Rego de Carvalho, 1972
  • A Poesia Social de Castro Alves, 1979[6]

Romances

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  • Os Estigmas, 1984
  • Laços do Poder, 1991
  • Ternura, 1993[6]

Contos

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  • Eu e o Meu Amigo Charles Brown, 1986
  • E a Vida se Fez Crônica, 1996.
  • Piauí, Terra, História e Literatura (org.), 1980[6]

Prêmios

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  • 1980 - Prêmio Fontes Ibiapina, conferido pela Fundação Cultural do Piauí ao romance “Laços de Poder” [1]
  • 2003 - Prêmio Fontes Ibiapina, conferido pela Fundação Cultural do Piauí ao romance D. Xicote [1]

Notas e referências

Notas

  1. A localidade de Francisco Santos, onde algumas fontes afirmam ter nascido o biografado, era na época um distrito, chamado ainda Jenipapeiro, subordinado ao município de Picos, e só se emanciparia três décadas depois.

Referências

  1. a b c «Francisco Miguel de Moura - Biografia». Academia de Letras da Região de Picos - ALERP. Consultado em 20 de julho de 2022 
  2. a b c PINHEIRO, C. F. (2014). «De aprendiz a mestre-escola: a trajetória educativa de Francisco Miguel De Moura, nas páginas de "Miguel Guarani: mestre e violeiro». Revista do Programa de Pós- Graduação em Educação da UFPI. Linguagens Educação e Sociedade (Ano 19. n.30 jan./jun. 2014): 149. ISSN 2526-8449. Consultado em 20 de julho de 2022 
  3. Mendes da Silva, Raimunda. «O contemporâneo na crítica literária Piauiense». Brazilian Journal of Development. ISSN: 2525-8761. Consultado em 20 de julho de 2022 
  4. «Poeta comemora os 55 anos de seu livro de estreia». Academia Piauiense de Letras - APL. 17 de janeiro de 2022. Consultado em 20 de julho de 2022 
  5. «Opiniões da Crítica sobre Francisco Miguel de Moura» (PDF). Revista Presença (47): 14. 17 de outubro de 2012. Consultado em 20 de julho de 2022 
  6. a b c d e «Francisco Miguel de Moura». Academia Piauiense de Letras - APL. 21 de março de 2018. Consultado em 20 de julho de 2022 
  7. «Nova Academia empossa seus membros». Academia Piauiense de Letras - APL. 23 de dezembro de 2021. Consultado em 20 de julho de 2022