Francisco Gros

economista brasileiro, ex presidente do Banco Central do Brasil

Francisco Roberto André Gros ComMM (Rio de Janeiro, 21 de abril de 1942São Paulo, 20 de maio de 2010[2]) foi um economista brasileiro.

Francisco Gros
Francisco Gros
31º Presidente da Petrobras
Período 2 de janeiro de 2002 até
2 de janeiro de 2003
Presidente Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) Henri Philippe Reichstul
Sucessor(a) José Eduardo Dutra
28º Presidente do BNDES
Período Fevereiro de 2000 até
Janeiro de 2002
Presidente Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) Andrea Sandro Calabi
Sucessor(a) Eleazar de Carvalho Filho
16º Presidente do Banco Central do Brasil
Período 17 de maio de 1991 até
13 de novembro de 1992
Presidente Fernando Collor
Antecessor(a) Ibrahim Eris
Sucessor(a) Gustavo Loyola
11º Presidente do Banco Central do Brasil
Período 11 de fevereiro de 1987 até
30 de abril de 1987
Presidente José Sarney
Antecessor(a) Fernão Carlos Botelho Bracher
Sucessor(a) Lício de Faria (interino)
Dados pessoais
Nome completo Francisco Roberto André Gros
Nascimento 21 de abril de 1942
Rio de Janeiro, DF
Morte 20 de maio de 2010 (68 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade de Princeton
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Profissão economista

De ascendência francesa,[3] Francisco Gros formou-se em economia em 1964 pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Carreira

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Sua carreira como banqueiro de investimentos começou em 1972, no Kidder, Peabody and Co., um banco de investimentos em Wall Street.

Em 1975 voltou ao Brasil para assumir a direção da Multiplic Corretora.

De 1977 a 1981 foi Diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No período de julho de 1985 a fevereiro de 1987, ocupou cargos de diretor do BNDES e vice-presidente do BNDESPAR. Deixou o BNDES para assumir a presidência do Banco Central, cargo que exerceu em 1987 e novamente de 1991 até 1992. Em julho de 1992, Gros foi admitido pelo presidente Fernando Collor à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]

No seu segundo período à frente do Banco Central, Francisco Gros foi um dos principais integrantes da equipe econômica que elaborou e conduziu o programa de recuperação e abertura da economia brasileira iniciado em 1991. Conduziu também as negociações que levaram a acordos com o Clube de Paris em fevereiro de 1992 e com o FMI em junho do mesmo ano.

Francisco Gros foi nomeado Presidente do BNDES no dia 24 de fevereiro de 2000, cargo que ocupou até 2002.

Substituiu Henri Philippe Reichstul na presidência da Petrobras em 2 de janeiro de 2002. Ocupou o cargo até 2 de janeiro de 2003.

Também ocupou a presidência da OGX, uma das empresas do grupo de Eike Batista.

Faleceu em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês, no dia 20 de maio de 2010, vítima de câncer. Deixou três filhos, Francisco, Carlos e Alexandra.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
  2. «Morre o economista Francisco Gros, ex-presidente do Banco Central e da Petrobras». O Globo. 20 de maio de 2010. Consultado em 18 de setembro de 2023 
  3. «"Tínhamos um país para construir». Acervo Museu da Pessoa. Consultado em 5 de abril de 2022 


Precedido por
Fernão Carlos Botelho Bracher
Presidente do Banco Central do Brasil
de fevereiro até abril de 1987
Sucedido por
Lício de Faria
Precedido por
Ibrahim Eris
Presidente do Banco Central do Brasil
1991 — 1992
Sucedido por
Gustavo Loyola
Precedido por
Andrea Sandro Calabi
Presidente do BNDES
2000 — 2002
Sucedido por
Eleazar de Carvalho Filho
Precedido por
Henri Philippe Reichstul
Presidente da Petrobras
2002 — 2003
Sucedido por
José Eduardo Dutra


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