A fuzarca é uma arte de pesca/petrecho tipo armadilha utilizada na atividade de pescaria artesanal do tipo predatória.[1]

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), este é um petrecho ilegal de caça considerado pedratória não sustentável (não seletivo),, que causa alta taxa de mortalidade de qualquer tipo e tamanho de pescado.[1]

Modo de preparo editar

É um petrecho fixo de pesca formado por duas enfias na forma de V,[2] onde a extremidade prende-se a rede de fios de náilon na forma de funil. Uma extremidade da rede é fixada no fim das espias e a outra extremidade é presa a estaca.[2]

Arte de pesca editar

Os petrechos/equipamentos usados na pesca artesanal podem ser classificados em:[3][4]

Outros petrechos de pesca: guizo; poitamento; timbó;[7] cavalinho; fisga; garateia; arpão;[8] puçá; caniço; rabiola; socó; moponga; paneirão.[9]

Referências

  1. a b DIRETORIA DE CRIAÇÃO E MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (2012). «PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE CAETÉTAPERAÇU (PA)» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Resex Caeté-Taperaçu. Brasília. Consultado em 3 de agosto de 2023. Resumo divulgativo 
  2. a b PORTARIA Nº 626, DE 5 DE JULHO DE 2018. [S.l.]: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade 
  3. Braga, Cesar França; do Espírito-Santo, Roberto Vilhena; da Silva, Bianca Bentes; Giarrizzo, Tommaso; Castro, Edna Ramos (31 de dezembro de 2006). «CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM BRAGANÇA – PARÁ» (PDF). Belém. Boletim Técnico Científico do CEPNOR. 6 (1): 105–120. doi:10.17080/1676-5664/btcc.v6n1p105-120. Consultado em 15 de setembro de 2023. Resumo divulgativo 
  4. Silva, João Marcio Palheta da; Silva, Christian Nunes da (2011). Pesca e territorialidades: contribuições para análise espacial da atividade pesqueira. [S.l.]: Grupo Acadêmico Produção do Território e Meio Ambiente na Amazônia - GAPTA/UFPA 
  5. a b Braga, Cesar França; do Espírito-Santo, Roberto Vilhena; da Silva, Bianca Bentes; Giarrizzo, Tommaso; Castro, Edna Ramos (31 de dezembro de 2006). «CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM BRAGANÇA – PARÁ» (PDF). Belém. Boletim Técnico Científico do CEPNOR. 6 (1): 105–120. doi:10.17080/1676-5664/btcc.v6n1p105-120. Consultado em 15 de setembro de 2023. Resumo divulgativo 
  6. Araújo, Maria Vera Lúcia F.; Silva, Katia Cristiina A.; Silva, Bianca Bentes; Ferreira, Ingrid Lins S.; Cintra, Israel Hidenburgo A. (30 de junho de 2014). Qualis CAPES B4. «Pesca e Procedimentos de Captura do Camarão-da-Amazônia a Jusante de Uma Usina Hidrelétrica na Amazônia Brasileira» (PDF). revista Biota Amazônia/Biote Amazonie. Open Journal System (2): 102–112. doi:10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n2p102-112. Consultado em 20 de setembro de 2023. Resumo divulgativo 
  7. DIRETORIA DE CRIAÇÃO E MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (2012). «PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE CAETÉTAPERAÇU (PA)» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Resex Caeté-Taperaçu. Brasília. Consultado em 3 de agosto de 2023. Resumo divulgativo 
  8. «Saiba o que é proibido pela lei de pesca». Diário Digital. 5 de março de 2019. Consultado em 3 de agosto de 2023 
  9. PORTARIA Nº 626, DE 5 DE JULHO DE 2018. [S.l.]: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade