Genrō
O genrō ( 元老) foi uma designação não oficial dada a certos estadistas japoneses aposentados de prestígio, considerados como os “pais fundadores” do Japão moderno, e serviram como conselheiros informais do Imperador do Japão durante o Império do Japão (1868 – 1945).[1]
A instituição dos genrō se originou como um predecessor do conselho tradicional dos sêniores (Rōjū) estabelecido durante Xogunato Tokugawa (1603 – 1868); entretanto, o termo começou a se popularizar somente a partir de 1892. O termo era confundido ocasionalmente com a palavra Genrōin (Câmara dos sêniores), um corpo legislativo que existiu entre 1875 e 1890; entretanto, o genrō não se estabeleceu ou se difundiu de maneira definitiva na cultura popular japonesa.
Os líderes que participaram da Restauração Meiji foram selecionados pelo Imperador Meiji com o nome de genkun (元勲), e atuavam como conselheiros imperiais. [2]Com a exceção de Saionji Kinmochi, os genrō vinham de famílias de samurais de média ou baixa categoria, alguns do clã Shimazu e de outros do Chōshū, dois dos mais antigos clãs que foram decisivos na vitória contra o antigo Xogunato Tokugawa na guerra de guerra Boshin entre 1867 e 1868. Os genrō tinham o direito de escolher e nomear os primeiros-ministros para a aprovação do imperador.
Os primeiros sete genrō foram antigos membros do Sang (conselho imperial) que foi abolido em 1885. Também são conhecidos por alguns historiadores como a oligarquia Meiji, apesar que nem todos os oligarcas Meiji eram genrō.
A instituição acabou em 1940, com a morte do último genrō, Saionji Kinmochi.[3]