Gonçalo Mendes de Saldanha
Gonçalo Mendes Saldanha (Lisboa, c. 1580 – 1645) foi um compositor português entre o Renascimento tardio e Barroco inicial.
Biografia
editarNasceu em Lisboa por volta de 1580.[1] Era irmão do padre António Mendes um célebre poeta latino. Orientou a sua formação musical o famoso compositor Duarte Lobo. A sua atividade encontra-se registada durante a primeira metade do século XVII.[2][3] Morreu em 1645.[1]
Obras
editarEscreveu missas, motetes, salmos, vilancicos e tonos que eram guardados na Bibioteca Real de Música (onde é um dos autores com maior número de obras) e na biblioteca particular do Duque de Lafões (tonos a 4 vozes).[3][4] A grande maioria destas obras foi perdida, sobreviveram:
- "Missa Pro Defunctis"[1] (atribuído a Gonçalo Mendes Saldanha mas provavelmente de Manuel Mendes)[5]
- "Domine secundum actum meum" (motete)[6]
- "Ay que me llevan preso" (vilancico)[7]
- "Qué me dais, Disfrazado" (vilancico)[6]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c «Saldanha, Gonçalo Mendes». IMSLP
- ↑ Vieira, Ernesto (1900). Diccionario Biographico de Musicos Portuguezes. Lisboa: Tipografia Matos Moreira e Pinheiro
- ↑ a b Machado, Diogo Barbosa (1741). Bibliotheca Lusitana. Lisboa: Oficina de António Isidoro da Fonseca
- ↑ Primeira Parte do Index da Livraria de Música do Muito Alto, e Poderoso Rei Dom João o IV, Nosso Senhor. Porto: Imprensa Portuguesa. 1649
- ↑ «Manuel Mendes – Missa pro Defunctis». Ensemble da Sé de Angra
- ↑ a b Abril, Omar Morales (2015). «A presença de música e músicos portugueses no vice-reinado da Nova Espanha e na província de Guatemala, nos séculos XVI-XVII». Revista Portuguesa de Musicologia. 2 (1): 151-174. ISSN 0871-9705
- ↑ Stevenson, Robert (1976). Vilancicos portugueses. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian