Harold Lloyd
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Harold Clayton Lloyd (Burchard, Nebraska, 20 de abril de 1893 - Beverly Hills, Califórnia, 8 de março de 1971) foi um ator, comediante, diretor, produtor, roteirista de cinema norte-americano.[1] Criou um tipo cômico de grande sucesso na era do cinema mudo americano. Fez 214 filmes durante a sua carreira, a grande maioria na era do cinema mudo, sendo considerado, junto com Charles Chaplin e Buster Keaton, um dos maiores comediantes da época. Até o final dos anos 30 fez filmes com menos frequência e no final dos anos 40 protagonizou seu último filme e se aposentou, mas no começo dos anos 60 dirigiu sem créditos um filme que era uma compilação de cenas de seus antigos filmes.
Harold Lloyd | |
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Nascimento | Harold Clayton Lloyd 20 de abril de 1893 Burchard |
Morte | 8 de março de 1971 (77 anos) Beverly Hills |
Sepultamento | Forest Lawn Memorial Park (Glendale) |
Nacionalidade | norte-americano |
Cidadania | Estados Unidos |
Estatura | 178 cm |
Cônjuge | Mildred Davis |
Filho(a)(s) | Gloria Lloyd, Harold Lloyd junior |
Irmão(ã)(s) | Gaylord Lloyd |
Alma mater |
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Ocupação | ator |
Distinções |
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Causa da morte | câncer de próstata |
Página oficial | |
http://www.haroldlloyd.com/ | |
No início de sua carreira, Harold Lloyd poderia se considerado só mais uma imitação de Chaplin, mas com roupas apertadas. Com o tempo, acabou trocando o bigodinho por um chapéu de palha e um óculos tartaruga, com certa elegância; "pouco inteligente mas afortunado" poderia ser o lema do personagem. Representava o americano médio confrontado pela freneticidade da urbanização: arranha-céus, negócios, médicos charlatões. Em Safety Last, "o garoto" (como é chamado no filme) que, pelo desenrolar da trama, começa a escalar um edifício pelo lado de fora e não tem como descer, nem consegue penetrar por uma janela - precisa continuar a subir e, numa dessas, para não cair, agarra-se ao ponteiro dos minutos do relógio na torre do prédio. Uma personalidade baseada na ausência de personalidade.
Seu personagem - o jovem franzino, de óculos, chapéu de palha e terno, não necessariamente tímido, mas sempre desastrado - combinava uma certa densidade psicológica, tipo Chaplin, com uma inacreditável destreza física, tipo Keaton. Só em 1919 descobriu o fator decisivo para seu personagem: os óculos. Esta foi sua originalidade: criou um personagem absolutamente comum e apagado (sempre chamado Harold - no Brasil, Haroldo), a quem aconteciam as situações mais incomuns e que o faziam, sem querer, transformar-se em um super-homem. Dos 58 minutos de For Heaven's Sake (1926), 30 são um corre-corre desenfreado, com Harold atraindo para si todos os bandidos e policiais da cidade a fim de levá-los para a sede de uma missão tipo Exército da Salvação.
Harold Lloyd representa, de certa forma um microcosmo do que a comédia manifesta: o reconhecimento da platéia no ridículo, a luta com o objeto.
Filmografia
editar- A Mixup for Mazie (1915)
- A Foozle at the Tee Party (1915)
- A Gasoline Wedding (1918)
- A Jazzed Honeymoon (1919)
Referências
- ↑ «Harold Lloyd». IMDb. Consultado em 29 de abril de 2018