Henrique Bergamin Filho

agrônomo, pesquisador e professor universitário brasileiro

Henrique Bergamin Filho (Piracicaba, 3 de setembro de 193114 de dezembro de 1996) foi um engenheiro agrônomo, pesquisador e professor universitário brasileiro.

Henrique Bergamin Filho
Nascimento 3 de setembro de 1931
Piracicaba, São Paulo, Brasil
Morte 14 de dezembro de 1996 (65 anos)
Piracicaba, São Paulo, Brasil
Residência Brasil
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Therezinha Bergamin
Alma mater Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (graduação, doutorado e livre-docência)
Prêmios Comendador e grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico[1]
Instituições
Campo(s) Agronomia

Comendador e grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, Henrique era professor livre-docente da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), tendo também dirigido o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia por quatro anos.

Biografia editar

Henrique nasceu na cidade paulista de Piracicaba, em 1931. Seu pai era servidor federal e sua mãe era professora primária. Cresceu em um lar culturalmente estimulante, cercado de música e literatura. Gostava de desmontar equipamentos para descobrir como funcionavam. O primeiro foi um despertador, o segundo uma vitrola que funcionava a manivela.[2]

Quando tinha 11 anos, seu pai faleceu. Sua mãe criou sozinhas os filhos falecendo aos 91 anos. Henrique foi um bom aluno nos antigos primário e ginásio. No momento de prestar vestibular, sua mãe lhe disse que o sonho de seu pai era que ele se tornasse médico. Henrique chegou a tentar medicina na Universidade de São Paulo, mas não conseguiu. De volta a Piracicaba, passou no curso de agronomia da ESALQ e apesar de ter dificuldade com algumas matérias nunca foi reprovado.[2]

Logo depois de se formar, em 1957, Henrique foi convidado a trabalhar como assistente do professor Renato Amilcare Catani, professor catedrático da cadeira número 10 de Química Analítica da ESALQ, tornando-se posteriormente professor adjunto da cadeira. Foi chefe do departamento em três ocasiões, aposentando-se em 1988. Realizou estágio de pós-doutorado em Illinois e em Copenhague. Na volta ao Brasil, foi para a Amazônia, onde dirigiu por quatro anos o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.[2]

Pouco antes de morrer, em 11 de dezembro de 1996, recebeu a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, em Brasília.[1][2]

Morte editar

Henrique morreu em 14 de dezembro de 1996, em Piracicaba, aos 65 anos. Deixou a esposa Therezinha com quem teve três filhos, Henrique, Denise e Cynthia.[2]

Referências

  1. a b «Ordem Nacional do Mérito Científico - Agraciados». Canal Ciência. Consultado em 16 de março de 2021 
  2. a b c d e Zagatto, Elias A. G. (1997). «Editorial Henrique Bergamin Filho». São Paulo. Química Nova. 20 (1). Consultado em 16 de março de 2021