Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais
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As câmaras e assembleias municipais de Macau foram abolidas a 1 de janeiro de 2002 e as suas respetivas funções foram transferidas para o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM; chinês tradicional: 民政總署),[4] em pouco mais de dois anos após Macau tornar-se uma região administrativa especial (RAE) da República Popular da China. Foram postas em prática durante a administração portuguesa no território.
Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais | |
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民政總署 | |
Edifício do Leal Senado, atual sede do IACM. | |
Organização | |
Natureza jurídica | Instituto público de autonomia administrativa, patrimonial e financeira |
Dependência | Secretaria para a Administração e Justiça |
Chefia | José Maria da Fonseca Tavares, Presidente do conselho de administração[1] Lo Veng Tak, Lei Wai Nong, Vice-presidente(s)[2][3] |
Localização | |
Jurisdição territorial | Macau |
Sede | Edifício do Leal Senado, Macau |
Histórico | |
Criação | 1 de janeiro de 2002 |
Extinção | 31 de dezembro de 2018 |
Sucessor | Instituto para os Assuntos Municipais |
Sítio na internet | |
http://www.iacm.gov.mo/ |
O IACM está subordinado à Secretaria para a Administração e Justiça.[5] O atual presidente do conselho de administração é José Maria da Fonseca Tavares.[1]
História
editarApós a reunificação de Macau com a República Popular da China em 1999, estas estruturas foram mantidas provisoriamente em prática: a Câmara Municipal de Macau Provisória (臨時澳門市政執行委員會), a Câmara Municipal das Ilhas Provisória (臨時海島市政執行委員會) e a Assembleia Municipal de Macau Provisória (臨時市政議會) de cada município.[6]
O brasão de armas da época da administração portuguesa com dois anjos como suportes heráldicos, foi alterado para um desenho mais simples de uma chave com duas aves como apoiantes.[7]
A 31 de dezembro de 2001, todos os órgãos provisórios foram dissolvidos e a partir de 1 de janeiro de 2002, o novo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais assumiu a função das câmaras municipais provisórias, ao abrigo da Secretaria para a Administração e Justiça do governo da Região Administrativa Especial de Macau.[4][8]
O logótipo do IACM foi baseado no carácter chinês 民, que significa "civil".[9]
Divisões históricas
editarCada concelho era administrado por uma câmara municipal e supervisionado por uma assembleia municipal.
Os dois concelhos de Macau na época da administração portuguesa eram:
Concelho de Macau (澳門市; Yale: Oumùhn Síh; Pinyin: Àomén Shì) |
Esta divisão administrativa abrangia toda a Península de Macau. Também era conhecida como: Cidade do (Santo) Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal. | |
Concelho das Ilhas (海島市; Yale: Hóidóu Síh; Pinyin: Hǎidǎo Shì) |
Esta divisão administrativa abrangia as ilhas da Taipa e Coloane. |
Referências
- ↑ a b «José Tavares é o novo presidente do IACM». Teledifusão de Macau. 20 de fevereiro de 2016
- ↑ «Lo Veng Tak continua no IACM». Teledifusão de Macau. 11 de março de 2015
- ↑ «Lei Wai Nong regressa ao IACM». Jornal Tribuna de Macau. 5 de janeiro de 2006
- ↑ a b Hau-wah, Edmund Ho (17 de dezembro de 2001). «Lei n.º 17/2001 – Criação do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais». Imprensa Oficial (51): 2306
- ↑ «Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais». Secretaria para a Administração e Justiça. Consultado em 13 de julho de 2016
- ↑ Ho Hau-wah, Edmund (20 de dezembro de 1999). «Lei n.º 1/1999 – Lei de Reunificação». Imprensa Oficial (1): 6
- ↑ Ho Hau-wah, Edmund (20 de dezembro de 1999). «Lei n.º 6/1999 – Utilização e Protecção da Bandeira e do Emblema Regionais». Imprensa Oficial (1): 52
- ↑ Ho Hau-wah, Edmund (17 de dezembro de 2001). «Regulamento Administrativo n.º 32/2001 – Organização e funcionamento do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais». Imprensa Oficial (51): 2324
- ↑ Hau-wah, Edmund Ho (21 de dezembro de 2001). «Ordem Executiva n.º 53/2001 – Logotipo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais». Imprensa Oficial (51): 2343
Ligações externas
editar- «Sítio oficial» (em português, chinês, e inglês)