Ishikawajima do Brasil Estaleiros
Foi um estaleiro brasileiro, instalado na ponta do Caju, cidade no RJ
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Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A (ISHIBRAS) foi um estaleiro brasileiro, instalado na Ponta do Caju cidade do Rio de Janeiro.[1]
A empresa pertenceu a multinacional japonesa Ishikawajima-Harima Heavy Industries (IHI Corporation), e se instalou no Brasil no final da década de 1950, sendo vendida ao consórcio Emaq-Verolme em 1994.[2]
ProduçãoEditar
A filial brasileira além dos navios construídos, também construiu gruas para embarcações e guindastes para cais e pátios de carga, além de escavadeiras elétricas sobre esteiras utilizadas na área de mineração.[2]
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Esta é uma relação parcial dos navios construídos pelo estaleiro Ishikawajim no Brasil:
- N/M Itaquicé (IMO 6919629) 1970 casco 32, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- N/M Itanagé (IMO 6927951) 1970 casco 33, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- N/M Itaité (IMO 7005956) 1971 casco 34, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- N/M Itaimbé (IMO 7016541) 1971 casco 35, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- N/M Itapé (IMO 7043355) 1971 casco 36, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- N/M Itapagé (IMO 7052222) 1972 casco 37, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- N/M Itaquatiá (IMO 7118507) 1972 casco 38, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- Docecoral 1976, Docenave[4]
- Doceduna 1977, Docenave[4]
- N/M Itagiba (IMO 7208211) 1972 casco 39, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro[3]
- Jurupema 1977, Transpetro navio de apoio [5]
- O/O Jacuí (IMO 7508257) 1978, Transpetro
- N/T Diva 1980, Transpetro[5]
- N/T Dilya 1980, Transpetro[5]
- N/T Maísa 1980, Transpetro[5]
- N/T Nilza 1981, (IMO 7801726) Transpetro[5]
- N/T Marta 1981, Transpetro[5]
- N/T Neusa 1983, Transpetro[5]
- N/T Norma 1982, Transpetro[5]
- N/T Nara 1982, Transpetro[5]
- N/T Bicas 1985, Transpetro [5]
- N/T Brotas 1985, Transpetro[5]
- NaApLog Atlântico Sul (G-40) 1985, Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro Marinha do Brasil navio porta-container[6]
- Docefjord 1987, Docenave[4]
- Tijuca 1987, Docenave[4]
- N/T Bagé, Transpetro[5]
- N/T Piquete 1989, Transpetro[5]
- N/T Pirajuí 1990, Transpetro[5]
- N/T Piraís 1990, Transpetro[5]
Referências
- ↑ Valor Econômico - SP (7 de março de 2007). «Ishibrás vai se reestruturar com entrada de novos sócios». Portal Naval. Consultado em 9 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2020
- ↑ a b João F Scharinger e Maria Clara Thedim (2014). «Ishikawajima». LEXICAR Brasil. Consultado em 9 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2020
- ↑ a b c d e f g h «Construção naval no Brasil, cargueiros classe Liner». Portal Naval. 8 de setembro de 2016. Consultado em 9 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2020
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o Transpetro. «Transpetro 2009». Relatório anual de 2009. Consultado em 9 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2020
Ligações externasEditar
- «Petrobras mais perto de fechar arrendamento do Ishibrás, Jornal O Estado de S. Paulo»
- «Petrobrás no estaleiro, Jornal O Globo»
- «Ishibrás pode ser desapropriado, Energia hoje»
- «O senhor dos mares em apuros, Revista Exame»
- «Imigração japonesa e engenharia naval: O papel e a importância da Ishikawajima do Brasil.»