Júnia Ferreira Furtado

historiadora brasileira

Júnia Ferreira Furtado (Belo Horizonte, 1960) é uma historiadora e professora universitária brasileira.[1] Aposentou-se na UFMG em 2016.

Júnia Ferreira Furtado
Nascimento 1960
Belo Horizonte
Cidadania Brasil
Ocupação historiadora, professora universitária
Empregador(a) Universidade Federal de Minas Gerais

Com graduação finalizada em 1983 em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, Júnia Furtado obteve uma especialização em História Moderna e Contemporânea na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais antes de desenvolver o mestrado em História Social, concluído em 1991 na Universidade de São Paulo, onde também apresentou sua tese para concluir o doutorado em 1996. Em 2000, realizou o pós-doutorado na Universidade de Princeton. Em 2008 e 2009, desenvolveu outro pós-doutorado, dessa vez na École des hautes études en sciences sociales.[2]

Em 2003, lançou o livro pelo qual seria mais conhecida Chica da Silva e o contratador de diamantes, "maravilhosamente pesquisado e escrito",[3] "o mais completo estudo sobre Chica da Silva"[4] e pelo qual seria reconhecida como "fera na crônica de costumes diamantinos".[5]

É professora da UFMG desde 1992 e da Universidade de Lisboa desde 2005.[2]

Livros

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  • Memória sobre a capitania das Minas Gerais: seu território, clima e produções metálicas (edição crítica do livro de José Vieira Couto), 1994[2]
  • O Livro da Capa Verde: o regimento diamantino de 1771 e a vida no distrito Diamantino no período da Real Extração, 1996[2]
  • Índice do Inventário dos Manuscritos Avulsos relativos a Minas Gerais existentes no Arquivo Ultramarino (Lisboa), 1998[2]
  • Homens de negócio: a interiorização da metrópole e do comércio nas Minas setecentistas, 1999[2]
  • Cultura e Sociedade no Brasil Colônia, 2000[2]
  • Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino português (organizadora), 2001[2]
  • Cartografia das Minas Gerais: da Capitania à Província, 2002[2]
  • Erário Mineral de Luís Gomes Ferreira (organizadora), 2002[2]
  • Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito, 2003[2]
  • Cartografia da Conquista do Território das Minas, 2004[2]
  • Trabalho livre, trabalho escravo Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX (organizadora), 2006[2]
  • Odontologia: história restaurada, 2007[2]
  • Sons, formas, cores e movimentos na modernidade atlântica: Europa, Américas e África (organizadora), 2008[2]
  • O governo dos povos, 2009[2]

Prêmios

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  • Menção honrosa em 2004 no prêmio Casa de las Américas pelo livro sobre Chica da Silva[6]
  • Menção honrosa em 2004 no prêmio Érico Vanucci Mendes, concedido pelo CNPq[2]
  • Vencedora do Prêmio Capes de Tese de 2012 como professora orientadora da tese "Das artes da pena e do pincel: caligrafia e pintura em manuscritos no século XVIII" defendida na UFMG em 2011 por Márcia Almada, que foi a ganhadora tanto do prêmio para a área de História quanto do Grande Prêmio Carolina Bori.[7]

Referências

  1. Lemle, Marina. (5 de novembro de 2007). No barulho das passadas Arquivado em 4 de dezembro de 2007, no Wayback Machine.. Revista de História da Biblioteca Nacional, acesso em 3 de maio de 2010
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q Lattes. (4 de março de 2010). Currículo, acesso em 2 de maio de 2010
  3. Ribeiro, Flávia. Chica da Silva: senhora sem procedência[ligação inativa]. Revista Aventuras na História, acesso em 2 de maio de 2010
  4. Graham, Sandra Lauderdale. (13 de setembro de 2003). Chica, a mulher e o mito. Jornal Folha de S.Paulo, acesso em 2 de maio de 2010
  5. Sá, Xico. (7 de junho de 2003). Historiadora desconstrói a Xica da Silva sedutora. Jornal Folha de S.Paulo, acesso em 2 de maio de 2010
  6. Universidade Federal de Minas Gerais. (4 de março de 2004). Boletim informativo. n.1428 - ano 30, acesso em 2 de maio de 2010
  7. «Mulheres dominam 7ª edição do Grande Prêmio Capes de Teses». MEC. Consultado em 18 de abril de 2024