João Vicente Pimentel Maldonado

João Vicente Pimentel Maldonado (Lisboa, 22 de Janeiro de 1773 – Lisboa, 8 de Fevereiro de 1838) foi um magistrado, escritor, jornalista e maçon português.[1]

João Vicente Pimentel Maldonado, em estudo (1920) para a tela As Cortes Constituintes de 1821, de Veloso Salgado

Biografia

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Bacharel em Leis e Cânones pela Faculdade de Leis e pela Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, desempenhou, entre outras, as funções de Provedor dos Resíduos e de Arquivista da Câmara dos Deputados.[1]

Deixou publicadas numerosas poesias, algumas reunidas em livro, Apólogos, de 1820.[1]

Liberal, esteve preso na Setembrizada de 10 a 13 de Setembro de 1810, sendo deportado para os Açores. Com o triunfo da Revolução Liberal do Porto em 24 de Agosto de 1820, foi Deputado das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa e, subsequentemente, Deputado do Reino pelo Círculo Eleitoral da Estremadura, de 1821 a 1822. Voltou a ser perseguido durante o Miguelismo, que o teve preso durante cinco anos, de 1828 a 1833.[1]

Iniciado na Maçonaria em data desconhecida, antes de 1803, com o nome simbólico de Cincinnatus, pertenceu à Loja Regeneração, N.° 500, de Lisboa, onde ocupa o cargo de Venerável Mestre antes do ano de 1820, vindo a desempenhar altos cargos no Grande Oriente Lusitano, nomeadamente o de 6.º Grão-Mestre interino do Grande Oriente Lusitano, de 1820 a 1821. Em 1822 ingressou na Loja Regeneração.[2][3]

Colaborou no jornal mensal "Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras"[4] (1836).

Referências

  1. a b c d António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques. Dicionário de Maçonaria Portuguesa. II. [S.l.: s.n.] Coluna 941 
  2. «Dirigentes das Maçonarias Portuguesas». Tripod.com. Consultado em 30 de Janeiro de 2015 
  3. «João Vicente Pimentel Maldonado». Tripod.com. Consultado em 30 de Janeiro de 2015 
  4. Helena Roldão (16 de Abril de 2013). «Ficha histórica: Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras (1836)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 2 de Dezembro de 2014 

Precedido por
Gomes Freire de Andrade e Castro
Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (Interino)
1820 – 1821
Sucedido por
João da Cunha Sotto-Mayor
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