John Major

político britânico, ex-primeiro-ministro do Reino Unido

Sir John Major KG, CH (Londres, 29 de Março de 1943) é um político britânico, que foi primeiro-ministro do Reino Unido, de 1990 a 1997. Político conservador, sucedeu a Margaret Thatcher, dando continuidade a políticas conservadoras. Gozava de baixa popularidade quando então o candidato Tony Blair o venceu nas eleições em 1997.

O Muito Honorável
Sir John Major
KG CH
John Major
John Major em 1995
71.º primeiro-ministro do Reino Unido
Período 28 de novembro de 1990
a 2 de maio de 1997
Monarca Isabel II
Antecessor(a) Margaret Thatcher
Sucessor(a) Tony Blair
Líder do Partido Conservador
Período 28 de novembro de 1990
a 19 de junho de 1997
Antecessor(a) Margaret Thatcher
Sucessor(a) William Hague
Chanceler do Tesouro
Período 26 de outubro de 1989
a 28 de novembro de 1990
Monarca Isabel II
Antecessor(a) Nigel Lawson
Sucessor(a) Norman Lamont
Secretário de Estado para os Assuntos Estrangeiros e da Commonwealth
Período 24 de julho de 1989
a 26 de outubro de 1989
Monarca Isabel II
Antecessor(a) Geoffrey Howe
Sucessor(a) Douglas Hurd
Secretário Chefe do Tesouro
Período 13 de junho de 1987
a 24 de julho de 1989
Monarca Isabel II
Antecessor(a) John MacGregor
Sucessor(a) Norman Lamont
Ministro de Estado para Segurança Social
Período 10 de setembro de 1986
a 13 de junho de 1987
Monarca Isabel II
Antecessor(a) Tony Newton
Sucessor(a) Nicholas Scott
Dados pessoais
Nascimento 29 de março de 1943 (80 anos)
Londres, Reino Unido
Progenitores Mãe: Gwen Coates
Pai: Tom Major-Ball
Esposa Norma Johnson (1970–presente)
Filhos(as) 2
Partido Conservador
Religião Anglicanismo
Profissão Banqueiro
Títulos nobiliárquicos

O seu percurso pessoal teve um início invulgar para um político, uma vez que não frequentou a Universidade, tendo ingressado cedo no mundo do trabalho. Ainda assim, foi capaz de se afirmar no seio do Partido Conservador britânico, em larga medida graças à sua competência e à sua experiência no domínio económico.

Major conquistou assento na Câmara dos Comuns em 1979, ano em que Margaret Thatcher chegou ao poder. Em 1987 tornou-se secretário de Estado do Tesouro. Em 1989 a primeira-ministra Thatcher nomeou-o para o importante cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, posto que só ocuparia por três meses devido a uma remodelação ministerial que o viria a tornar ministro das Finanças 1989-1990. Entretanto, ia-se cada vez mais assumindo como figura de proa do Partido Conservador.

Quando, sob forte pressão política, Thatcher se demitiu do Governo, em Novembro de 1990, Major ocupou o lugar de primeiro-ministro. Para alguns críticos, a sua posição nunca foi segura, estando em permanente risco de ser derrubado pelos resultados eleitorais. Porém, e contra a maior parte das expectativas, Major obteve em 1992 uma vitória preciosa sobre o Partido Trabalhista, o que lhe permitiu consolidar a sua posição.

Mas as suas opções em matéria de política externa, no que concerne especificamente a integração europeia, desagradaram a certos sectores do seu próprio partido, embora Major conseguisse condições especiais para o país aquando da assinatura do Tratado de Maastricht (direito de não adoptar a moeda única europeia, de não participar na política comum das pescas, de manter reservas quanto à política externa e de defesa da União Europeia), tendo sido notadas algumas divisões entre os deputados conservadores, que fragilizaram a própria posição do líder no Parlamento.

O desgaste do Partido Conservador e do seu líder revelou-se de forma concludente a 1 de Maio de 1997, altura em que o Partido Trabalhista, sob a direcção de Tony Blair, venceu as eleições gerais e chegou ao poder. Em consequência da derrota, Major abandonou a liderança do seu partido.

Em 2010 deu um discurso no Cambridge Union.[1]

Referências

  1. «Associated charities». cus.org (em inglês). The Cambridge Union. Consultado em 4 de março de 2017 
 
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