José Gil (Muecate, Moçambique, 15 de junho de 1939) é um filósofo, ensaísta e professor universitário português.

José Gil
Nascimento 15 de junho de 1939 (85 anos)
Muecate, Moçambique
Prémios Prémio P.E.N. Clube Português de Ensaio (2005)

Prémio Vergílio Ferreira (2012)

Género literário Filosofia
Movimento literário Pós-modernismo
Magnum opus Metamorfoses do Corpo

Biografia

editar

Nascido em Muecate, Moçambique, estudou Matemática, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, antes de partir para França. Licenciou-se em Filosofia, pela Universidade de Paris, em 1968. Um ano depois obteve o grau de mestre com uma tese sobre a moral de Immanuel Kant. Iniciou a sua carreira como professor do ensino secundário.

José Gil foi considerado pelo semanário francês Le Nouvel Observateur, um dos 25 grandes pensadores do mundo.[1][2]

  • 1981: As metamorfoses do corpo. Regra do jogo.
  • 1983: La Crucifiée, Éditions de la Différence.
  • 1983: Un'Antropologia delle Forze, Einaudi.[3]
  • 1984: La Corse, entre la liberté et la terreur – Étude sur la dynamique des systèmes politiques corses, Éditions de la Différence (2.ª edição: 1991).[3]
  • 1985: Métamorphoses du corps, Éditions de la Différence.[3]
  • 1986: A Crucificada, Relógio d'Água.[3]
  • 1987: Fernando Pessoa ou a Metafisica das Sensações, Relógio d'Água.[3]
  • 1988: Fernando Pessoa ou la métaphysique des sensations, Éditions de la Différence.
  • 1988: Corpo, Espaço e Poder, Litoral Edições.[3]
  • 1990: Cemitério dos Desejos, Relógio d'Água.[3]
  • 1990: Cimetière des Plaisirs, Éditions de la Différence.
  • 1994: O Espaço Interior, Presença.[3]
  • 1994: Os Monstros, Quetzal.[3] (2ª edição: 2006. Relógio d'Água).
  • 1995: Salazar: a Retórica da Invisibilidade, Relógio d'Água.[3]
  • 1996: O ensaísmo trágico de Eduardo Lourenço (com Fernando Catroga). Relógio d'Água.
  • 1996: A Imagem-Nua e as Pequenas Percepções, Relógio d'Água.[3]
  • 1997: Metamorfoses do Corpo, Relógio d'Água.[3]
  • 1999: Diferença e Negação na Poesia de Fernando Pessoa, Relógio d'Água.[3]
  • 2001: Movimento Total: O Corpo e a Dança, Relógio d'Água.[3]
  • 2003: A Profundidade e a Superfície: Ensaio sobre o Principezinho de Saint-Exupéry, Relógio d'Água.[3]
  • 2004: Portugal, Hoje: O Medo de Existir, Relógio d'Água, Lisboa, Novembro de 2004.[3]
  • 2005: Sem Título: Escritos sobre Arte e Artistas, Relógio d'Água.
  • 2008: Ao meio-dia, os passáros. Relógio d'Água.
  • 2008: O imperceptível devir da Imanência. Relógio d'Água.
  • 2008: Fractura possível. Edium.
  • 2009: Em busca da identidade: o desnorte. Relógio d'Água.
  • 2010: O devir-eu de Fernando Pessoa. Relógio d'Água.
  • 2010: A arte como linguagem. Relógio d'Água.
  • 2011: O humor e a Lógica dos Objectos de Duchamp (com Ana Godinho). Relógio d'Água.
  • 2013: Cansaço, Tédio, Desassossego. Relógio d'Água.
  • 2014: Pulsações (Org. Ana Godinho). Relógio d'Água.

Referências

  1. Portugal no quiere ser Grecia 6 de junho de 2010, El Pais
  2. «José Gil distinguido pelo Le Nouvel Observateur - DN». www.dn.pt. Consultado em 3 de agosto de 2020 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p in José Gil, Portugal, Hoje: O Medo de Existir, Relógio d'Água, Lisboa, Março de 2005 (6.ª reimpressão). ISBN 972-708-817-1

Ligações externas

editar