José Madeira de Freitas
José Madeira de Freitas (Alfredo Chaves, 3 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 6 de abril de 1944) foi um jornalista, desenhista, caricaturista, médico, escritor e pintor brasileiro.[1]
José Madeira de Freitas | |
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Pseudónimo(s) | Mendes Fradique |
Nascimento | 03 de abril de 1893 Alfredo Chaves, Espírito Santo, Brasil |
Morte | 6 de abril de 1944 Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Caricaturista, escritor |
Publicou várias de suas obras com o pseudônimo de Mendes Fradique.
Era católico, ligado ao Centro Dom Vital. Nos anos 30, foi um dos principais líderes da Ação Integralista Brasileira.[2]
Biografia
editarAos 17 anos, José Madeira de Freitas matriculou-se no curso de Desenho e Pintura do Instituto de Belas Artes, em Vitória.
Mudou-se para o Rio de Janeiro poucos anos depois, em 1913, ingressando na Faculdade de Medicina. Formou-se em 1917, aos 24 anos de idade. Demonstrando aptidão para o desenho, desdobramento do curso realizado em Vitória, publicou charges e caricaturas políticas na revista Dom Quixote.[3]
Integralismo
editarNos anos 30, Madeira de Freitas aderiu ao Integralismo Brasileiro, um movimento nacionalista e anticomunista, que defendia uma sociedade hierárquica e cristã contra o liberalismo, o materialismo e o cosmopolitismo. Em 1934, assumiu a chefia do Departamento Nacional de Propaganda daquele movimento. Mais tarde, integrou o seu Conselho Supremo.
Era redator-chefe do jornal A Ofensiva, principal veículo de imprensa integralista, que circulou a partir de maio de 1934, e também foi colaborador da revista Anauê, publicação integralista lançada em janeiro de 1935. No Segundo Congresso Integralista, em Petrópolis, apresentou filmes com cenas de eventos do Movimento. Em julho de 1937, passou a integrar a Câmara dos Quatrocentos, órgão consultivo da Diretoria Nacional do movimento. Foi chefe da Ação Integralista Brasileira no Distrito Federal (que então era o Rio de Janeiro).[2]
Algumas obras publicadas
editar- Feira Livre - antologia das letras nacionais pelo método confuso (1923)
- Contos do vigário (1924)
- Dr. Woronofff, romance (1925)
- A lógica do absurdo (1926)
- No século da cocaína (1927)
- Idéias em zig-zag (1927)
- História do Brasil pelo método confuso (1927)
- Gramática pelo método confuso (1928)
- O bom senso da loucura (1928)
- Pantominas (1928)[1]
Homenagens
editarA Prefeitura Municipal de Vitória deu, em homenagem a ele, seu nome a uma rua do bairro de Praia do Canto.
Referências
- ↑ a b «A E S L - Academia Espírito Santense de Letras - 1º ocupante: José Madeira de Freitas». Poetas Capixadas. Consultado em 27 de novembro de 2009[ligação inativa]
- ↑ a b «José Madeira de Freitas». CPDOC FGV. Consultado em 27 de novembro de 2020
- ↑ PONTES, Rubens (4 de agosto de 2015). «Madeira de Freitas: O Destino marcado pelo pseudônimo». ES Brasil. Consultado em 30 de janeiro de 2022