José de Figueiredo

historiador português

José de Figueiredo (Porto, 20 de dezembro de 1871[1] — Porto, 18 de dezembro de 1937), foi um historiador e crítico de arte português.

José de Figueiredo
José de Figueiredo
Nascimento 20 de dezembro de 1871
Porto
Morte 18 de dezembro de 1937 (64 anos)
Porto
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Ocupação Historiador e crítico de arte
Movimento estético Geração de 70
Assinatura

Biografia

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Estudou advocacia em Coimbra e arte em Paris. Os seus estudos sobre os Painéis de São Vicente de Fora, permitiram-lhe atribuir a autoria de grande parte deles a Nuno Gonçalves. Publicou o livro " O Pintor Nuno Gonçalves" com os estudos que efetuou e que lhe permitiram identificar e validar a autoria dos painéis de S. Vicente de Fora.

Foi o primeiro diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, junto ao qual existe hoje um largo com o seu nome (Largo José de Figueiredo). O museu criou o Instituto José de Figueiredo também em sua homenagem.

Dedicou a sua vida à arte e à procura de objetos da arte Portuguesa espalhados pela Europa, principalmente em França e na Holanda. Adquiriu grande parte do espólio que hoje se encontra exposto no Museu de Arte Antiga em Lisboa. O seu irmão era proprietário da Casa de Farelães, no Minho, sendo este um dos mais antigos solares da Península Ibérica e ainda hoje na posse da família Figueiredo.

Foi tio do ilustre Dr Manuel de Figueiredo, escritor e pensador que foi durante vários anos o diretor do Museu de Soares dos Reis no Porto. Neste mesmo museu funciona ainda hoje a sede do Ciclo Dr José de Figueiredo, que se dedica à promoção e restauro de obras de arte em Portugal.

A Academia Nacional das Belas-Artes em homenagem ao seu primeiro diretor, atribui um prémio com o seu nome aos melhores livros publicados em Portugal sobre arte e património.[2]

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlantida[3] (1915-1920) e ainda na revista Lusitânia[4] (1924-1927).

Foi agraciado com os seguintes graus das Ordens Honoríficas Portuguesas: Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (14 de fevereiro de 1920), Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (28 de julho de 1933), Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública (7 de setembro de 1935) e Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (14 de novembro de 1936).[5]

  • Algumas Palavras sobre a Evolução da Arte em Portugal

Ver também

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Referências

  1. Perfil no site do Parlamento
  2. «Prémio José de Figueiredo». 1940 / 1968. Arquivo Nacional / Torre do Tombo. Consultado em 22 de Julho de 2012. Arquivado do original em 17 de outubro de 2014 
  3. Rita Correia (19 de Fevereiro de 2008). «Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2014 
  4. Rita Correia (5 de Novembro de 2013). «Ficha histórica: Lusitania : revista de estudos portugueses (1924-1927)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de Dezembro de 2014 
  5. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José de Figueiredo". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de julho de 2019 

Ligações externas

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