Komba é o segundo álbum de originais da banda portuguesa de kuduro Buraka Som Sistema com lançamento em 24, 26 e 31 de Outubro de 2011 em Portugal, Japão e no resto do mundo respectivamente.[1] Komba foi produzido durante onze meses entre Monchique, Lisboa e Londres[2] e marca do regresso da banda três anos depois do bem sucedido Black Diamond.

Komba
Komba
Arte por Calma
Álbum de estúdio de Buraka Som Sistema
Lançamento Pt 24 de Outubro de 2011[1]
Jp 26 de Outubro de 2011[1]
Md 31 de Outubro de 2011[1]
Gravação Londres (Estúdios Red Bull), Lisboa (Estúdios Enchufada),[1] Monchique[2]
Gênero(s)
Idioma(s) português, inglês
Formato(s) CD
Gravadora(s) Enchufada, Universal
Cronologia de Buraka Som Sistema
Black Diamond
(2008)
Singles de '

Origem do Nome

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"Komba" é um ritual angolano religioso, celebrado sete dias depois da morte de alguém, onde amigos e parentes homenageiam o falecido bebendo suas bebidas favoritas, comer sua comida favorita, dançando e cantando suas canções favoritas enquanto partilham experiências e contam histórias sobre sua vida. A ironia de que a melhor festa da sua vida acontece depois de se morrer, e a ideia de que devemos viver cada dia como se fosse o nosso último, define a linha comum de "Komba".[1][2]

Faixas

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  1. "Eskeleto" (com Afrikan Boy)
  2. "Komba" (com Kaysha)
  3. "Voodoo Love" (com Sara Tavares & Terry Lynn)
  4. "Tira O Pé"
  5. "(We Stay) Up All Night" (com Blaya & Roses Gabor)
  6. "Hypnotized"
  7. "LOL & POP" (com Blaya)
  8. "Vem Curtir" (com Stereotyp)
  9. "Candonga"
  10. "Hangover" (BaBaBa)
  11. "Macumba" (com Mixhell)
  12. "Burakaton" (com Bomba Estereo) (Faixa bónus)

Créditos

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Os Buraka Som Sistema são Lil'Jonh, Riot e Conductor, com a colaboração de Kalaf.

Pessoal Adicional

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Como já é habitual por parte da banda, Komba conta com a participação de alguns convidados, como Sara Tavares e Terry Lynn, o nigeriano Afrikan Boy, o congolês Kaysha, a inglesa Roses Gabor, o produtor austríaco Stereotyp e os Mixhell de Igor Cavalera, o antigo baterista da banda brasileira Sepultura.

O artista plástico brasileiro Stephan Doitschinoff (conhecido por Calma) participou na elaboração da capa do disco.[1]

Recepção

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Criticas Profissionais

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Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Disco Digital Favorável[3]
Blitz      
Sapo Favorável[4]
Ípsilon      [5]

Davide Pinheiro para o site Disco Digital fazendo uma critica muito positiva afirma que: "Komba, um disco com alma e corpo, universal nos ritmos, e viciante no todo (…) Os Buraka são a banda portuguesa com a visão global mais abrangente, como quem pensa de dia e se diverte à noite (…) recusa o drama do segundo disco e comprova a razão o alcance internacional que tantos outros tentaram e não conseguiram."[3]

O site Sapo diz que: "Komba é um excelente segundo disco e os BSS fizeram um álbum que promete resultar muito bem ao vivo, bastante energético, mesmo nas faixas mais lentas. A banda continua a elevar a fasquia dos seus trabalhos, produzindo batidas bastante viciantes."[4]

Vítor Belanciano para a revista Ípsilon refere que: "Ainda não foi desta que os Buraka Som Sistema domesticaram o seu som. Ainda bem. Depois da aclamação em torno de “Black Diamond” (2008), o grupo poderia cair nessa tentação, mas não é isso que acontece em “Komba”, disco onde em alguns momentos se aproximaram mais do que nunca do formato clássico da canção (o caso mais saliente é “Voodoo love”, com a voz de Sara Tavares), mas sem prescindirem da sonoplastia saudavelmente promíscua, plural e assimiladora que os define desde o princípio (…) disco de canções, vertigem dançante e muito humor."[5]

Referências

  1. a b c d e f g enchufada.com Arquivado em 19 de novembro de 2011, no Wayback Machine. BURAKA REVEALS NEW ALBUM "KOMBA" (Página visitada em 18 - 10-2011)
  2. a b c factmag.com[ligação inativa] Buraka Som Sistema: os detalhes do novo álbum
  3. a b c discodigital Análise - Komba, Buraka Som Sistema
  4. a b sapo Komba, a celebração dos Buraka Som Sistema
  5. a b ipsilon Komba - Canções, suor e risos

Ligações externas

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