Linguagem interpretada
Linguagem interpretada é uma linguagem de programação em que o código fonte é executado por um programa de computador chamado interpretador (ao invés de serem compiladas),[1][2] onde a interpretação e a execução do programa acontecem em tempo real e independente do sistema operacional utilizado.[3] Como por exemplo a "linguagem de script" é uma linguagem de programação que trabalha com scripts que agilizam e automatizam a execução de tarefas que seriam executadas uma de cada vez por um operador humano.[4]
Existe a seguinte controvérsia, mesmo que o código fonte passe pelo processo de compilação, a linguagem pode ser considerada interpretada se o programa resultante não for executado diretamente pelo sistema operacional ou processador. Um exemplo disso é o Bytecode, que é um tipo de linguagem interpretada que passa pelo processo de compilação e, em seguida, é executado por uma máquina virtual, cuja sintaxe é similar a código de máquina e cada comando ocupa 1 byte.
Teoricamente, qualquer linguagem pode ser compilada ou interpretada e, por isso, há algumas linguagens que possuem ambas implementações mescladas,[1] processo chamado de "Just in time" (JIT), que veio aperfeiçoar a produção.[5]
Vantagens
editarA maioria das linguagens interpretadas são flexíveis, oferecendo recursos como digitação dinâmica, tamanho reduzido de programa gerado e, a interpretação código-fonte implementado pelo programador e a execução do programa gerado são feitos realizados independete do sistema operacional (ou plataforma) utilizada.[3] o processo detalhado da interpretação facilidade a visualização dos erros de programação.[5]
Linguagens tipicamente interpretadas
editarAbaixo, segue-se algumas linguagens de programação que são tipicamente interpretadas (que podem possuir implementações compiladas):
Ver também
editarReferências
- ↑ a b Scott, Michael L (2006). Programming Language Pragmatics (em inglês). San Francisco: Morgam Kaufmann/Academic Press. p. 15. 875 páginas. ISBN 978-0-12-633951-2
- ↑ Fisher, Alice; Grodzinsky, Frances S (1993). The Anatomy of Programming Languages (em inglês). Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall. p. 167. 557 páginas. ISBN 0-13-035155-5
- ↑ a b «Linguagens de programação interpretadas x compiladas: qual é a diferença?». Instituto FreeCodeCamp. 20 de dezembro de 2021. Consultado em 16 de maio de 2023
- ↑ Eva, Oceguera. «Owner». www.evaoceguera.com. Eva Oceguera. Arquivado do original em 14 de março de 2018
- ↑ a b «Linguagens compiladas e interpretadas - Qual a diferença?». Softwa Restart. 16 de maio de 2022. Consultado em 16 de maio de 2023