Luís Augusto Pinto de Soveral, Visconde de Soveral

diplomata português

Luís Augusto Pinto de Soveral, primeiro e único visconde de Soveral (28 de Maio de 1811 em São João da Pesqueira - 1 de Maio de 1905 em Lisboa), par do Reino, conselheiro de Sua Majestade, fidalgo da Casa Real de Portugal.

O Visconde de Soveral, em gravura de Francisco Pastor
 Nota: Se procura pelo marquês do mesmo nome, veja Luís Maria Pinto de Soveral, Marquês de Soveral.

Biografia editar

Luís de Soveral foi educado em Inglaterra, onde se formou em Letras pela Universidade de Londres. Foi um escritor e diplomata. Foi ainda grande oficial da Legião de Honra (França) e sucedeu na quinta de Cidrô.

Filho de Luís de Soveral Vassalo e Sousa e de sua mulher D. Ana Adelaide Pinto, era irmão de Eduardo Pinto de Soveral, visconde de São Luís e tio de Luís Augusto Pinto de Soveral, marquês de Soveral.

Casou-se com Elisa Bayne, inglesa, e tiveram uma filha, D. Elisa Augusta de Soveral, nascida em 1839. No mesmo ano, entrou para a carreira diplomática e serviu em Londres e Madrid, alternadamente.

Em 1856, foi nomeado embaixador no Brasil, mas não chegou a tomar posse, sendo nomeado embaixador em Madri, cargo que assumiu aos 20 de janeiro de 1857. E, 1864, esteve numa missão especial em Paris e depois voltou a ser embaixador em Madri.

Reformou-se em 1866, passando a viver em Lisboa.

Honrarias editar

Obras literárias editar

  • «The Anglo-Luso African Difficulty Explained», Londres, 1890;
  • «Apontamentos sobre as antigas relações politicas e commerciaes de Portugal com a Republica de Veneza». Lisboa, 1893,
  • «Memória acerca dos portugueses na Abissínia», Porto 1894 (eBook);
  • «Quadros históricos notáveis», Lisboa 1896;
  • «Documentos relativos è remoção do visconde de Soveral», Madrid;
  • «The fourth centenary of sea route to Índia», Lisboa 1896;
  • «Breve notícia acerca do quadro da Misericórdia do Porto», Lisboa 1897;
  • «Estudo sobre a influência da escola italiana de pintura nas escolas de outros países», Porto 1899; e
  • «O azulejo, seu uso e fabrico em Portugal».