Luiz Eduardo Greenhalgh
Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh (São Paulo, 11 de abril de 1948) é um advogado e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Luiz Eduardo Greenhalgh | |
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Retrato oficial do deputado Luiz Eduardo Greenhalgh | |
Deputado Federal por São Paulo | |
Período | 2 de janeiro de 1997 até 31 de janeiro de 2007 |
15.° Vice-prefeito de São Paulo | |
Período | 1° de janeiro de 1989 até 1° de janeiro de 1993 |
Prefeita | Luiza Erundina |
Antecessor(a) | Artur Alves Pinto |
Sucessor(a) | Sólon Borges dos Reis |
Dados pessoais | |
Nome completo | Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh |
Nascimento | 11 de abril de 1948 (76 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Partido | MDB (1974-1979) PT (1980-presente) |
Profissão | advogado |
Membro fundador do PT, Greenhalgh também foi filiado de 1974 a 1980 ao MDB, partido que até então reunia a oposição civil à ditadura. Foi deputado federal por São Paulo (1997-2007) e vice-prefeito de São Paulo no governo de Luiza Erundina (1989-1993). É sobrinho-bisneto do guarda-marinha João Guilherme Greenhalgh.[1]
Caso Lubeca
editarNo início dessa administração também exercia o cargo de Secretário dos Negócios Extraordinários. No entanto, foi exonerado da pasta pela então prefeita em resposta às denúncias que associavam o seu nome a um esquema de cobrança de propina da construtora Lubeca.[2][3] Responsável por abalo na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1989, o caso Lubeca teve seu inquérito arquivado pela Justiça. O caso tornou-se público no final de outubro de 89, durante debate de presidenciáveis na TV. Ronaldo Caiado (PSD) disse que a Lubeca dera US$ 200 mil para a campanha de Lula em troca da aprovação de um projeto imobiliário em São Paulo. A doação teria sido recebida por funcionário da Prefeitura de São Paulo, do PT. Investigação policial colocou sob suspeita o então vice-prefeito Luiz Eduardo Greenhalgh[4].Após 9 anos de investigações, o caso acabou arquivado pela justiça por falta de provas.
Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina
editarParticipou da criação de uma comissão especial, o Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina, em 1980.[5]
Também foi o advogado do PT encarregado de acompanhar as investigações acerca do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. Foi candidato à presidência da Câmara dos Deputados no biênio 2005-2006, tendo sido derrotado por Severino Cavalcanti.
Referências
- ↑ Javier Pereira Payar, André (16 de dezembro de 2016). «Greenhalgh: a Chacina da Lapa o fez advogado de preso político». Vermelho.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2023
- ↑ Agência Estado (22 de dezembro de 2004). «Greenhalgh foi pivô de escândalo na eleição de 89». Estadão. Consultado em 6 de agosto de 2018
- ↑ «Sem provas, caso Lubeca é arquivado». Folha Online. 31 de dezembro de 1998. Consultado em 6 de agosto de 2018
- ↑ [1]
- ↑ Saiba quem é Luiz Eduardo Greenhalgh na Folha de S.Paulo em 15/02/2005