Luiz Guilherme Werneck

futebolista brasileiro (1947–2016)

Luiz Guilherme Werneck (Santos, 12 de março de 1947[1]Santa Isabel, 15 de julho de 2016)[2] foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante.[3]

Werneck
Informações pessoais
Nome completo Luiz Guilherme Werneck
Data de nascimento 12 de março de 1947
Local de nascimento Santos, São Paulo, Brasil
Data da morte 15 de julho de 2016 (69 anos)
Local da morte Santa Isabel, São Paulo, Brasil
Apelido Canguru
Informações profissionais
Posição atacante
Clubes de juventude
Santos
Náutico (emp.)
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1966–1969
1966
1970–1971
1971
1972
1973–1974
Santos
Náutico (emp.)
Coritiba
Ferroviária
São Bento
Portuguesa Santista
00020 0000(?)

00029 000(10)

Carreira

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Quando jovem, Canguru, como era chamado por amigos, fez testes no infantil do Santos e, apesar da primeira resposta negativa,[4] continuou a treinar no CT e em pouco tempo já fazia parte das categorias de base do time.[1]

Aos 16 anos foi emprestado ao Náutico, onde se profissionalizou.[4] Atuando no clube pernambucano, o atacante conquistou o primeiro título estadual, em 1965.[5]

Pelo Peixe, viajou para cerca de 25 países, mas pouco entrou em campo.[6] Em 9 de agosto de 1968, esteve na primeira vez do Rei Pelé em Manaus, na vitória por 3–0 contra o Fast Club no Estádio Gilberto Mestrinho, onde foi o autor do terceiro gol.[7]

Fez parte da equipe profissional do time de 1966 a 1969, onde, com pouco espaço entre as estrelas da época, em quatro anos de clube jogou 20 partidas.[1]

Werneck foi jogar no Coritiba em 1970,[8] e por lá também passou a exercer o papel de meio-campista.[1] Pelo Coxa, por onde atuou entre 1970[9][10][11] e 1971, entrou em campo 29 vezes e balançou as redes 10 vezes,[12] participando da conquista do Campeonato Paranaense de 1971, do Torneio Internacional de Verão e da Taça Pierre Colon (França).[6]

Após a temporada no Paraná, Werneck retornou a São Paulo para jogar pela Ferroviária e pelo São Bento de Sorocaba.[13] Aos 24 anos, em sua melhor fase, sentiu um forte incômodo no peito enquanto atuava pelo clube, ficou internado mais de um mês e teve que abandonar o futebol.[6]

Depois de meses, Werneck foi convidado para atuar pelo time XI da Saudade, equipe formada por veteranos do União, de Mogi das Cruzes.[6]

Por não sentir mais nada no coração, aos 26 anos, voltou a jogar na Portuguesa Santista, onde fez duas boas temporadas.[6] Chegou a negociar com Palmeiras e com o Bahia, quando seu passe estava avaliado em 200 mil cruzeiros, mas em uma partida quebrou a perna em três lugares e abandonou o futebol por completo.[6]

Em Mogi das Cruzes, se formou no curso de educação física.[5]

Títulos

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Náutico
Santos
Coritiba

Referências

  1. a b c d Thiago Fidelix (8 de maio de 2013). «Werneck, reserva de Pelé, lembra bronca e proteção do Rei». ge. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  2. «Morre Werneck, ex-atacante do Santos FC». Terceiro Tempo. 16 de julho de 2016. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  3. Milton Neves. «Werneck - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  4. a b Bruno Martins (30 de dezembro de 2022). «Werneck, o professor de Santa Isabel que foi reserva do Rei Pelé». Jornal Ouvidor. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  5. a b «Luto! Ex-atacante de Santos, Coritiba e Náutico morre no interior paulista». Futebol Interior. 16 de julho de 2016. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  6. a b c d e f Thiago Fidelix (19 de abril de 2013). «Ex-Santos e Coritiba, Werneck relembra alegrias e dramas da carreira». ge. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  7. Kassio Junio (29 de dezembro de 2022). «Inauguração do Vivaldo Lima, amistosos e jogo do Brasileirão: as partidas de Pelé em Manaus». ge. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  8. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril. 3 de fevereiro de 1970 
  9. «10/01/1970 - Coritiba 1 x 3 Santos - Amistoso». Acervo Santista. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  10. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril. 18 de dezembro de 1970 
  11. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril. 18 de setembro de 1970 
  12. a b «Nota de falecimento». Site oficial do Coritiba. 16 de julho de 2016. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  13. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril. 19 de novembro de 1971 
  14. Gabriel Santana (19 de maio de 2020). «Vitória de virada sobre o Palmeiras garante bicampeonato paulista». Site oficial do Santos. Consultado em 19 de outubro de 2024 
  15. Gabriel Santana (21 de junho de 2019). «Segunda vez tricampeão paulista!». Site oficial do Santos. Consultado em 19 de outubro de 2024