Mamerco Emílio Escauro

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Mamerco Emílio Escauro (em latim: Mamercus Aemilius Scaurus; m. 34) foi um senador, retórico e poeta romano da gente Emília nomeado cônsul sufecto em 21 com Cneu Tremélio. Era filho de Marco Emílio Escauro e foi o último membro masculino conhecido de sua família.

Mamerco Emílio Escauro
Cônsul do Império Romano
Consulado 21 d.C.
Morte 34 d.C.

Carreira

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Segundo Tácito, era um respeitado orador.[1] Depois de escrever uma tragédia na qual alguns versos eram pouco elogiosos ao imperador Tibério, Escauro foi processado por adultério e por praticar mágica como forma de intimidação pelo prefeito pretoriano Macro.[2] Depois de ser acusado de maiestas ("traição"), um crime capital, Mamerco se suicidou com Sêxtia, sua esposa.[3]

Família

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Mamerco se casou primeiro com Emília Lépida, uma descendente de Sula e Pompeu, com quem teve uma filha. Em 20, ela foi acusada por seu primeiro marido, Públio Sulpício Quirino, de vários crimes incluindo adultério e foi defendida por seu irmão Mânio Emílio Lépido. Finalmente ela foi considerada culpada e foi banida. Dois anos depois, Escauro se casou com Sêxtia, viúva de seu meio-irmão Lúcio Cornélio Sula.

Ver também

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Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Marco Valério Messala Barbato

com Marco Aurélio Cota Máximo Messalino

Tibério IV
21

com Druso Júlio César II
com Mamerco Emílio Escauro (suf.)
com Cneu Tremélio (suf.)

Sucedido por:
Décimo Hatério Agripa

com Caio Sulpício Galba
com Marco Coceio Nerva (suf.)
com Caio Víbio Rufino (suf.)


Referências

  1. Tácito, Anais 3, 31, 3–4.
  2. Tácito, Anais 1.13.4
  3. Tácito, Anais 6, 29, 3–4.

Bibliografia

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