Manoel José Cardoso

político brasileiro

Manoel José Cardoso (Província do Rio de Janeiro, c. 1826[onde?], 1 de fevereiro de 1889) foi um político e comerciante brasileiro, da época do Império do Brasil.[1]

Manoel José Cardoso
Nascimento 1826
Morte 1 de fevereiro de 1889
Cidadania Brasil
Ocupação político
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Cristo

Era filho do comendador Francisco José Cardoso e de Propícia Francisca Carneiro da Fontoura Barreto.[2] Já detinha, em 1850, uma suplência com exercício na Câmara Municipal da Vila de Itaguaí, localidade em que seu pai era a principal liderança política.[1] Presidiu o legislativo itaguaiense durante longos períodos, caracterizados pelo predomínio do Partido Conservador, nas décadas de 1850, 1860 e 1870. Ainda naquela vila, acumulou diversos cargos: delegado de polícia, tesoureiro das estradas Geral de Itaguaí e do Presidente, comissário municipal da Estatística Pública da Província.[3] Dispôs da patente de tenente-coronel da Guarda Nacional.[1]

Atuou como empreiteiro nos melhoramentos da Estrada Geral de Itaguaí e das pontes do Valão e da Guardinha, na mesma região.[4] Administrou a Companhia Itaguaiense de Navegação, que mantinha comunicações regulares entre o porto de Itaguaí e a Corte, e foi diretor adjunto da Imperial Companhia Seropédica Fluminense (pré-indústria da seda).[5]

Elegeu-se por nove vezes deputado provincial da Assembléia Legislativa fluminense, entre 1870 e 1889 (as legislaturas eram de dois anos). Foi proprietário do trapiche de São Pedro de Alcântara,[6] às margens do canal de Itaguaí, comendador da Ordem de Cristo[1] e oficial da Ordem da Rosa, tendo recebido este título em 1858, por serviços prestados durante uma epidemia de cólera.

Casou-se em primeiras núpcias com Francisca Mariana dos Santos.[2] Viúvo ainda jovem, contraiu segundo matrimônio com Maria Delfina da Cunha.[7] Destas uniões nasceram, respectivamente, Francisco José dos Santos Cardoso e Propícia Eugênia Cardoso.[2] Faleceu em consequência de problemas cardíacos.

Referências

  1. a b c d MOREIRA 2005, p. 85.
  2. a b c MOREIRA 2005, p. 193.
  3. MOREIRA 2005, p. 85.
  4. MOREIRA 2005, p. 97.
  5. MOREIRA 2005, pp. 85-86.
  6. MOREIRA 2005, p. 175.
  7. MOREIRA 2005, pp. 93, 193.

Bibliografia editar