Manuel Raul ou Rales (em grego: Μανουήλ Ῥαούλ ou Ῥάλης; romaniz.: Manouél Raouúl ou Rháles; fl. c. 1355–69) foi um oficial bizantino conhecido através de sua correspondência sobrevivente com figuras seniores de seu tempo.

Manuel Raul
Morte século XIV
Nacionalidade Império Bizantino
Ocupação Oficial
Religião Catolicismo
 
Tornês de João V (r. 1341-1376; 1379-1391) e João VI (r. 1347–1354)

Nascido possivelmente em Mistras, cresceu e foi educado em Salonica. Ele então serviu como oficial (gramático) na administração do Despotado da Moreia sob o déspota Manuel Cantacuzeno até sua combalida visão fazê-lo renunciar em ca. 1362.[1][2] Ele teve um filho chamado Nicéforo.[3] Doze de suas cartas sobreviventes, três das quais são endereçadas ao imperador João VI Cantacuzeno, e o resto para outros oficiais, literatos, e um abade.[1]

Segundo o Dicionário da Oxford de Bizâncio, "muitas das cartas são bastante convencionais nos assuntos, mas eles fornecem alguma informação prosopográfica e detalhes interessantes da vida cotidiana no Peloponeso do século XIV, incluindo a praga de 1361-62, a captura de um amigo por bandidos, e a queda de um cavalo que fez-o coxo e impediu-o de pagar seus respeitos ao imperador".[1]

Referências

  1. a b c Kazhdan 1991, p. 1771 (Alice-Mary Talbot, "Raoul, Manuel").
  2. Trapp 2001, 24130. Ῥαούλ Μανουήλ.
  3. Trapp 2001, 24130. Ῥαούλ Μανουήλ; 24138. <Ῥαούλ> Νικηφόρος.

Bibliografia

editar
  • Trapp, Erich; Hans-Veit Beyer; Sokrates Kaplaneres; Ioannis Leontiadis (2001). Prosopographisches Lexikon der Palaiologenzeit. Viena: Verlag der Österreichischen Akademie der Wissenschaften