Margarida I da Dinamarca

Nasceu em 15 de março de 1353

Margarida I (Vordingborg, março de 1353Flensburgo, 28 de outubro de 1412) – também conhecida como Margarete – foi fundadora e monarca da União de Kalmar de 1389 a 1412, tendo sido rainha da Dinamarca e da Noruega em 1387–1412, e da Suécia em 1389-1412.
Era filha do rei Valdemar IV da Dinamarca (Valdemar Atterdag) e sua esposa a rainha Helvig de Schleswig. Casou em 1363 com Håkan Magnusson, o futuro rei da Noruega e da Suécia. Ela própria, assumiu a regência da Dinamarca em 1376, da Noruega em 1380 e da Suécia em 1389. [1] [2] [3] [4] [5] [6]

Margarida I
Rainha da Dinamarca
Rainha da Noruega
Rainha da Suécia
Margarida I da Dinamarca
Rainha da Dinamarca
Reinado 10 de agosto de 1387
a 28 de outubro de 1412
Antecessor(a) Olavo II
Sucessor(a) Érico VII (Érico da Pomerânia)
Rainha da Noruega
Reinado 3 de agosto de 1387
a 28 de outubro de 1412
Predecessor(a) Olavo IV
Sucessor(a) Érico VII (Érico da Pomerânia)
Rainha da Suécia
Reinado 24 de fevereiro de 1389
a 28 de outubro de 1412
Predecessor(a) Alberto
Sucessor(a) Érico VII (Érico da Pomerânia)
 
Nascimento março de 1353
  Castelo de Vordingborg, Vordingborg, Dinamarca
Morte 28 de outubro de 1412 (59 anos)
  Flensburgo, Dinamarca
Sepultado em Catedral de Roskilde, Roskilde, Dinamarca
Nome completo Margarida Valdemarsdatter
Marido Haakon VI da Noruega
Descendência Olavo II da Dinamarca & IV da Noruega
Casa Estridsen
Pai Valdemar IV da Dinamarca
Mãe Edviges de Schleswig

Foi a rainha soberana da Dinamarca mesmo não sendo costume para época uma mulher reinar. Seu título na Dinamarca deve-se ao seu pai Valdemar IV. Na Noruega e Suécia ela tornou-se rainha por seu casamento com Haakon VI. [7]

Rainha reinante

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Retrato posterior de Margarida.
 
Reina Margarida I, Roskilde, della Anne Marie Carl-Nielsen

A Dinamarca não tinha a tradição de permitir às mulheres reinarem e por isso quando o filho dela morreu, ela foi rebatizada de "Senhora do Reino da Dinamarca". Ela teve o seu próprio tratamento de "Rainha da Dinamarca", durante o ano de 1375. Normalmente Margarida era referida como "Margarida, pela graça de Deus, filha de Valdemar da Dinamarca" e "Legítima herdeira da Dinamarca" quando se refere à sua posição na Dinamarca. Outros simplesmente referem-na como a "Senhora Rainha". O Papa Bonifácio IX escreveu para ela como "Rainha da Dinamarca" ou "Rainha da Dinamarca, Noruega e Suécia".

No que se refere à Noruega, ela era conhecida como Rainha (rainha-consorte, então rainha viúva) e regente. Na Suécia, ela era Rainha viúva e Regente geral. Quando ela casou com Haakon, em 1363, ele foi ainda co-rei da Suécia a rainha Margarida, e apesar de ser deposta, nunca abandonou o título. Quando os suecos expulsaram Alberto da Suécia, em 1389, em teoria, Margarida simplesmente retomou a sua posição original.

Margarida faleceu subitamente a bordo de seu navio em Flensburgo, em 28 de outubro de 1412. Seu sarcófago feito pelo escultor Lübeck Johannes Junge (1423) fica atrás do altar-mor da Catedral de Roskilde, perto de Copenhaga. Ela deixou a propriedade para a catedral, na condição de se celebrar regularmente missas à sua alma. A Reforma (1536) interrompeu este ritual, no entanto, nesse dia um sino especial toca duas vezes em homenagem à Rainha.

Ancestrais

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Precedido por
Alberto
Rainha da Suécia
1389 - 1412
Sucedido por
Érico XIII
Precedido por
Olavo IV
Rainha da Noruega
1387 - 1412
Sucedido por
Érico III
Precedido por
Olavo IV
Rainha da Dinamarca
1387 - 1412
Sucedido por
Érico III

Ver também

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Referências

  1. SABOYA, André Nassim de (2014). «Ascensão e queda da União de Kalmar». História e Cultura (v. 3 n. 1). p. 356. ISSN 2238-6270. Consultado em 4 de fevereiro de 2024. Margarete I permaneceu preponderante na condução da política no âmbito da União de Kalmar, mesmo após a coroação de seu filho Érico, até sua morte, em 1412... Antes da união oficial em 1397, a Rainha Margarete já havia consolidado seu poder nos três reinos. 
  2. Carlos Augusto Trojaner de Sá (2010). «As relações entre a Dinamarca e a Liga Hanseática». Revista Historiador (1). 118 páginas. ISSN 2176-1116. Consultado em 6 de fevereiro de 2024. Em 1387 deu-se o inicio de uma união pessoal da Dinamarca e da Noruega. Dois anos depois, à Suécia se uniu à união, no ano de 1397, a Dinamarca formou a União de Kalmar, juntamente com a Suécia e a Noruega, uma união pessoal das coroas dos três países (HENKE, 2007, p.3), que mantinham, porém, uma existência nominalmente independente. Essa união, articulada por Margarete I da Dinamarca, tinha o objetivo de tentar novamente deter o avanço da Liga Hanseática. 
  3. Lagerqvist, Lars O. (1976). «Medeltiden (ca 1060-1521)». Sverige och dess regenter under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 88, 102-104. 399 páginas. ISBN 91-0-075007-7. Margareta – Regerande drottning 1389-1396 (-1412) 
  4. Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Margareta». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 613. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 
  5. «Margareta». Bonniers Compact Lexikon (em sueco). Estocolmo: Bonnier lexikon. 1999. p. 686. 1301 páginas. ISBN 91-632-0161-5 
  6. Mauro da Silva Hoffmann (2011). «O domínio ideológico da Igreja durante a Alta Idade Média Ocidental». Revista Historiador (Especial). 161 páginas. ISSN 2176-1116. Consultado em 6 de março de 2024. Essa união, articulada por Margarete I da Dinamarca, tinha o objetivo … união de Kalmar e elegeu o soberano Gustavo I, líder da luta anti-dinamarquesa. 
  7. Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Margareta». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 613. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 
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