Mary Gonçalves
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Outubro de 2012) |
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. |
Mary Gonçalves, nome artístico de Nice Figueiredo Rocha, (Santos, 25 de outubro de 1927) é uma atriz e cantora brasileira.[1]
Mary Gonçalves | |
---|---|
Mary Gonçalves em 1956. | |
Nome completo | Nice Figueiredo Rocha |
Nascimento | 25 de outubro de 1927 Santos |
Nacionalidade | brasileira |
Morte | 1993 (66 anos) Texas |
Ocupação | atriz, cantora |
Atividade | 1941-1960 |
Cônjuge | Gustav A. Standish (1960-1982) |
Participou, em 1944, do filme Gente Honesta, mas seu nome não apareceu nos créditos oficiais.[2] No início da década de 1950, foi contratada pela Rádio Nacional. Estreou em disco em 1951, pela gravadora Sinter, interpretando os sambas-canção Penso em você e Só eu sei (Paulo Soledade e Fernando Lobo), acompanhada de Lírio Panicali e seu conjunto de boate. Em seguida, gravou o bolero Aquele beijo (Claribalte Passos e Lírio Panicali) e o samba-canção Chega mais (Pernambuco e Marino Pinto), com a orquestra de Lírio Panicali. Ainda nesse ano, gravou o samba São Paulo (Antônio Maria e Paulo Soledade) e a marcha Carnaval na Bienal (Heitor dos Prazeres). Nessa época, passou a atuar como contratada na Rádio Nacional.
Em 1952, foi eleita a Rainha do Rádio por 744.826 votos. Nesse ano, gravou pela Sinter o LP Convite ao romance no qual incluiu três composições de Johnny Alf: Estamos sós, O que é amar e Escuta. Lançou também, em disco de 78 rpm, os sambas-canção Rotina (Billy Blanco) e Vem depressa (Klécius Caldas e Armando Cavalcânti). No ano seguinte, gravou com Lírio Panicali & Orquestra o baião Coreana (Humberto Teixeira e Felícia de Godoy) e o bolero Aperta-me em teus braços (José Maria de Abreu e Jair Amorim). Gravou também o samba-canção Podem falar (Johnny Alf).
Em 1954, encerrou sua discografia na Sinter com o samba-canção Dentro da noite (Oscar Bellani e Luiz de França) e o beguine Não vá agora (Billy Blanco). No mesmo ano, foi contratada pela Odeon e gravou o bolero Obsessão (José Maria de Abreu e Jair Amorim) e o samba-canção Diga (Júlio Nagib). Gravou no ano seguinte o samba-canção Nem eu (Dorival Caymmi) e o baião Meu sonho (Luiz Bonfá).
Em 1956, gravou o samba Deixa disso (Newton Ramalho e Nanci Wanderley) e o samba-canção Patati-patatá (Hianto de Almeida e Francisco Anísio). Segundo o jornalista e pesquisador Sylvio Túlio Cardoso, ela "Gravou excelentes discos para a Sinter em 1951, mas os mesmos não tiveram boa repercussão devido a péssima qualidade técnica que o produto daquela gravadora ostentava na ocasião." Ainda na década de 1950, abandonou a carreira artística e foi viver na Colômbia.
Filmografia
editarCinema
editarAno | Título | Personagem |
---|---|---|
1944 | Gente Honesta | — |
1945 | Vidas Solidárias[3] | — |
Não Adianta Chorar | — | |
Cem Garotas e um Capote | Garota | |
1946 | Fantasma por Acaso | Sonia Resende |
1947 | Asas do Brasil | — |
1951 | Colar de Coral | — |
1952 | Barnabé, Tu És Meu | Cantora |
Está com Tudo | — | |
1953 | Toda A Vida em Quinze Minutos | Proprietária dos Cavalos |
1954 | O Petróleo é Nosso | Jane |
Referências
- ↑ «Dados biográficos de Mary Gonçalves». museudatv.com.br. Consultado em 21 de fevereiro de 2022
- ↑ Cinemateca Brasileira Gente Honesta [em linha]
- ↑ «Vidas Solidárias». Cinemateca Brasileira. Consultado em 3 de fevereiro de 2022
Ligações externas
editar
Precedida por Dalva de Oliveira |
Rainha do Rádio 1952—1953 |
Sucedida por Emilinha Borba |