Miguel Marcondes
Miguel Marcondes Armando, mais conhecido como Miguel Marcondes, (Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1922 — Ponta Porã, 25 de março de 1974) foi um médico e político brasileiro, outrora deputado federal por Mato Grosso.[1][2][3]
Miguel Marcondes | |
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Miguel Marcondes | |
Deputado federal por Mato Grosso | |
Período | 1963-1967 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de janeiro de 1922 Rio de Janeiro, RJ |
Morte | 25 de março de 1974 (52 anos) Ponta Porã, MS |
Cônjuge | Selva Marcondes Armando |
Partido | PTB |
Profissão | médico |
Dados biográficos
editarFilho de Guilherme Álvares Armando e Débora Marcondes Armando. Médico graduado na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1945, foi interno da Casa de Saúde São Geraldo, trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro e serviu como oficial médico da Força Expedicionária Brasileira entre 1943 e 1944. Chegou a Ponta Porã em 1955, época em que a cidade pertencia a Mato Grosso.[4][nota 1] Filiado ao PTB, elegeu-se suplente de deputado federal em 1962, foi convocado a exercer o mandato quando Wilson Fadul assumiu o cargo de ministro da Saúde nos últimos meses do Governo João Goulart.[nota 2] Efetivado após a cassação do titular ante o Ato Institucional Número Um baixado nos primeiros dias do Regime Militar de 1964,[5] Marcondes ingressou no MDB quando o bipartidarismo foi imposto através do Ato Institucional Número Dois.[6]
Candidato a reeleição em 1966, ficou novamente na suplência não sendo efetivado graças ao Ato Institucional Número Cinco.[7][nota 3] Falecido em Mato Grosso do Sul, foi homenageado no livro Réquiem por Miguel Marcondes, de Gerardo Melo Mourão.[1]
Notas
- ↑ Mato Grosso do Sul foi criado por Lei Complementar em 11 de outubro de 1977 e instalado em 1º de janeiro de 1979. Em seus primeiros anos de existência seus governadores foram nomeados pelo presidente da República, realidade alterada após as eleições de 1982.
- ↑ Wilson Fadul foi ministro da Saúde entre 17 de junho de 1963 e 4 de abril de 1964.
- ↑ Miguel Marcondes não foi vítima do Ato Institucional Número Cinco, mas tal instrumento cassou Wilson Martins e Feliciano de Figueiredo, sendo que o mesmo proibia a efetivação de suplentes quando cassava o mandato dos titulares (Art. 4º § único), daí a razão para Miguel Marcondes e Edison Garcia não terem assumido como deputados federais.
Referências
- ↑ a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Miguel Marcondes no CPDOC». Consultado em 16 de fevereiro de 2020
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Miguel Marcondes». Consultado em 16 de fevereiro de 2020
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1962». Consultado em 13 de fevereiro de 2024
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei Complementar n.º 31 de 11/10/1977». Consultado em 16 de fevereiro de 2020
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Um de 09/04/1964». Consultado em 16 de fevereiro de 2020
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 16 de fevereiro de 2020
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Cinco de 13/12/1968». Consultado em 16 de fevereiro de 2020