Mina Klabin Warchavchik

paisagista brasileira

Mina Klabin Warchavchik (São Paulo, 3 de outubro de 1896 - São Paulo, 14 de fevereiro de 1969) foi uma cantora[3] e paisagista brasileira.[5][6][7][8] Foi pioneira no paisagismo moderno no Brasil.[9]

Mina Klabin Warchavchik
Nascimento 3 de outubro de 1896[1][2]
São Paulo, SP, Brasil
Morte 14 de fevereiro de 1969 (72 anos)[2]
São Paulo, SP, Brasil[3]
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Gregori Warchavchik
Filho(a)(s) Mauris Klabin Warchavchik[4]
Anna Sonia Klabin Warchavchik[2]
Ocupação Paisagista

Biografia editar

 
Mina Klabin com os pais e irmãos.
 
Casa Modernista de Gregori Warchavchik, com jardim de Mina Klabin Warchavchik, em 2009
 
Jardim da Casa Modernista, projetado pela paisagista Mina Klabin Warchavchik
 
Vista da Casa Modernista em 2009

Descendente de judeus lituanos, era neta de Leon Klabin e de Chaia Sarah Papert.[2][10] Filha mais velha do empresário Maurício Freeman Klabin e de Bertha Obstand.[11] era irmã de Luisa Klabin e de Jenny Klabin Segall[12] e prima de Horácio Lafer,[11] Eva Klabin e de Ema Gordon Klabin.[2] Mina casou-se com o arquiteto Gregori Warchavchik[13] e juntos tiveram dois filhos: Mauris Klabin Warchavchik e Anna Sonia Klabin Warchavchik.[2]

Mina Klabin foi sempre envolvida com projetos artísticos, seja na música ou na arquitetura. A orquestra do Teatro Municipal de São Paulo passou a se desenvolver a partir de 1930 por meio da Sociedade Sinfônica de São Paulo, por iniciativa de um grupo de pessoas, entre elas estavam Olívia Guedes Penteado e Mina Klabin Warchavchik.[12]

Paisagismo moderno editar

No paisagismo Mina ficou conhecida por ter sido a pioneira nos jardins tropicais no Brasil[14] e pioneira da nova corrente de paisagismo, denominada de paisagismo moderno.[9]

No final da década de 1920, Mina além de colaborar projetando o paisagismo do jardim da Casa Modernista da rua Santa Cruz, localizada no distrito de Vila Mariana, em São Paulo, também ajudou a financiar a construção da referida obra. O projeto de Gregori Warchavchik, que é considerada a primeira residência modernista do Brasil, é tombada pelo poder público estadual por sua importância histórica, artística e arquitetônica.[9]

Referências

  1. Hugo Segawa. «Architecture of Brazil: 1900-1990» (em inglês). Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  2. a b c d e f «Educação Judaica no Brasil. Lafer-Klabin de Poselvja: Empreendedores e Intelectuais Brasileiros» (PDF). Arquivo Histórico Judaico Brasileiro. Outubro de 2011. Consultado em 4 de janeiro de 2017 
  3. a b Paulo De Freitas Costa (2007). «Sinfonia de objetos: a coleção de Ema Gordon Klabin». Iluminuras. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  4. «O Klabin "pobre"». Gazeta Russa. Consultado em 4 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 9 de junho de 2012 
  5. «O bosque modernista de Mina Klabin e Warchavchik». Jardim de Calatéia. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  6. «Museu Lasar Segall e Casa Modernista guardam história da família Klabin». Chácara Klabin. Consultado em 19 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2015 
  7. Tatiana Perecin (2003). «Azaléias e mandacarus: Mina Klabin Warchavchik, paisagismo e modernismo no Brasil». Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  8. Maria Lúcia Alexandrino Segall (1991). «O Museu Lasar Segall na década de 70: da contemplação estética à Casa de Cultura e Resistência». EdUSP. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  9. a b c Tarsila Aracy A. Amaral (2001). «Tarsila cronista». Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  10. Carlos Heitor Cony, Sergio Lamarão, Rosa Maria Canha (2001). «Wolff Klabin: a trajetória de um pioneiro - A maior fábrica de papel do país». FGV Editora. Consultado em 4 de janeiro de 2017 
  11. a b Jacques Marcovitch (2007). «Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. Volume 2». EdUSP; Editora Saraiva. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  12. a b David José Lessa Mattos (2002). «O espetáculo da cultura paulista: teatro e TV em São Paulo, 1940-1950». Códex. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  13. Guilherme Mazza Dourado (2009). «Modernidade verde: jardins de Burle Marx». Senac. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  14. Tarsila Aracy A. Amaral (2003). «Tarsila, sua obra e seu tempo». EdUSP. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
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