Mossoró foi um cavalo brasileiro campeão do primeiro Grande Prêmio Brasil de hipismo realizado a 6 de agosto de 1933 no Hipódromo Brasileiro, atualmente denominado Hipódromo da Gávea. O prêmio recebido foi de 300 contos de réis.

Mossoró
Nascimento 1929
Haras Maranguape, Pernambuco
Nacionalidade brasileira Brasil
Parentesco pai: Brasil Kitchner
mãe: BrasilGalathea
avô materno: Reino UnidoPericles

Ainda em 1933, Mossoró venceu o Grande Prêmio Cruzeiro do Sul, no mesmo hipódromo.

Mossoró era um tordilho puro-sangue inglês (PSI) nascido em Pernambuco de criação do Haras Maranguape, de propriedade de Frederico Lundgren, importante empresário fundador das Casas Pernambucanas.

O treinador do cavalo Mossoró era Eulógio Morgado[1].

A importância da vitória editar

Mossoró é ainda um dos símbolos referenciais do turfe brasileiro, não apenas por ter vencido o Grande Prêmio Brasil em sua primeira edição, mas por representar o primeiro sucesso do thoroughbred brasileiro competindo com outras criações como a respeitada linhagem argentina. Outro fato interessante é que Mossoró foi criado no agreste pernambucano, região que, pelo clima seco e quente e condições de solo, é considerada como não convenientes para o desenvolvimento da raça de corrida.

Representação na cultura editar

  • História do brasil - Marcha de carnaval , 1934, de Lamartine Babo. Referência na linha 16.
  1. Quem foi que inventou o Brasil?
  2. Foi seu Cabral!Foi seu Cabral!
  3. No dia vinte e um de abril
  4. Dois meses depois do carnaval
  5. Depois Ceci amou Peri
  6. Peri beijou Ceci
  7. Ao som...Ao som do Guarani!
  8. Do Guarani ao guaraná
  9. Surgiu a feijoada
  10. E mais tarde o Paraty
  11. Depois Ceci virou Iaiá
  12. Peri virou Ioiô
  13. De lá...Pra cá tudo mudou!
  14. Passou-se o tempo da vovó
  15. Quem manda é a Severa
  16. E o cavalo Mossoró
  • Monumento equestre: estátua de Mossoró, no Parque de Exposição do Recife.
  • Personagem do livro "Aposte no Mossoró: Uma estória esportiva no Rio de Janeiro dos anos 1930", de Rafael Duarte Oliveira Venancio[2]
  • De babado - Noel Rosa e João Mina, 1936 [...]

De babado, sim / Meu amor ideal / Sem babado, não

Vou buscar um copo d'água / Pra dar à minha avó / Não vou de bonde porque tenho mágoa / Não vou a pé porque você tem dó (Vamos comprar o Mossoró!)

De cavalo, sim / Meu amor ideal / Sem cavalo, não (Mas o cavalo de babado)

Referências

Ligações externas editar

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