Negligência salutar

A negligência salutar foi uma política de "abandono" – pouca interferência – adotada pelo rei da Inglaterra quando as Treze Colônias queriam a independência. Já que essas colônias não ofereciam riquezas à Inglaterra, para atender a seus interesses mercantilistas, como ouro e prata, a Coroa Inglesa deu autonomia administrativa aos colonos.[1] Eles passaram a "autogovernar-se" (contudo, não se tornaram independentes) e administrar os próprios impostos (Self Government).

Essas preocupações mercantilistas eram idênticas às dos outros europeus na época, como o metalismo e a balança comercial favorável.

Esse descaso fez com que ingleses que estavam desempregados tivessem oportunidade de crescimento do outro lado do Atlântico. Essas pessoas eram, em maioria, protestantes calvinistas que visavam a liberdade religiosa e camponeses que perderam o direito de trabalhar por causa dos cercamentos.

A Política de Negligência Salutar dava certa liberdade aos colonos, tanto economicamente quanto politicamente. Assim, constituíram-se as primeiras pequenas propriedades familiares. Essa política foi adotada pela Inglaterra no início do século XVII.

Referências editar

  1. «Negligência salutar». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 11 de agosto de 2020 

Ver também editar

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