O Berro foi um semanário humorístico publicado em Lisboa, entre Fevereiro e Junho de 1896, tendo como caricaturista Celso Hermínio e, como cronista, João Pinheiro Chagas. O nascimento de O Berro surgiu como reação ao governo regenerador de Hintze Ribeiro e João Franco, que se afastavam das ideias liberais que deram lugar à instituição da Monarquia Constitucional e, em particular, ao pacote de reformas que fora imposto por decreto, ao longo do ano 1895, e que significou a perversão completa do liberalismo. Assim sendo, a principal tarefa de Celso Hermínio, fazendo uso da caricatura, era, pois, “a demolição dos personagens principais da monarquia constitucional, sintetizando nas deformações físicas a que os sujeitava a sua degeneração moral e ética” e, a partir do nº 4, coube a João Chagas, através das letras, “denunciar ideias falsas e desconstruir equívocos e preconceitos”, “levantando a poeirada que se acumulara sobre o ideal da República” e atacando as classes dirigentes da nação. O Berro totalizou 18 números. O último teve data de 27 de Junho de 1896. Depois, sem que nada o fizesse prever, O Berro extinguiu-se.[1]

O Berro
O Berro
Fundação Fevereiro de 1896
Fundador(es) Celso Hermínio
Idioma Português europeu
Término de publicação Junho de 1896


Ver também editar

Referências

  1. Rita Correia (26 de Setembro de 2012). «Ficha histórica: O Berro : caricaturas de Celso Herminio (1896)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 7 de Julho de 2014 

Ligações externas editar

O Berro : caricaturas de Celso Herminio (1896) cópia digital, Hemeroteca Digital

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