Pongo abelii

espécie de orangotango
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Orangotango-de-sumatra (nome científico: Pongo abelii) é uma das três espécies de orangotangos. São encontrados apenas na ilha de Sumatra, sendo uma das mais raras espécies (aproximadamente 7300 indivíduos em estado selvagem).[3] Os machos podem atingir 1,4 metros de altura e chegam a pesar 90 quilos, porém as fêmeas, são bem menores e podem atingir 90 cm e pesar 45 quilos.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaOrangotango-de-sumatra[1]
Macho
Macho
Fêmea e um filhote
Fêmea e um filhote
Estado de conservação
Espécie em perigo crítico
Em perigo crítico (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Família: Hominidae
Subfamília: Ponginae
Género: Pongo
Espécie: P. abelii
Nome binomial
Pongo abelii
R.Lesson, 1827
Distribuição geográfica
Mapa de distribuição do Pongo abelii
Mapa de distribuição do Pongo abelii
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Comportamento e ecologia editar

Comparado ao orangotango-de-bornéu, o orangotango-de-sumatra tende a ser mais frugívoro e especialmente insetívoro. Prefere frutas como figos e jacas. Também come ovos de pássaros e pequenos vertebrados.[4] Os orangotangos-de-sumatra gastam pouco tempo se alimentando das cascas no interior das árvores.

O orangotango-de-sumatra é quase exclusivamente arborícola. As fêmeas nunca viajam no chão e os machos o fazem raramente, isto deve-se a presença de tigres.[3]

Distribuição geográfica editar

Atualmente, os orangotangos se concentram maioritariamente no extremo norte de Sumatra. Entretanto, estudos científicos locais, comprovam a antiga existência desses animais por toda a ilha asiática e até mesmo em Java. Se concentram principalmente entre os 200 e 1000 metros de altitude, mas também podem ser achados em altitudes maiores.[carece de fontes?]

Reprodução editar

O período de gestação é de cerca de 260 dias e a cria é amamentada até completar aproximadamente 3 anos de idade. Os machos se tornam sexualmente maduros a partir dos nove anos e as fêmeas aos sete.[carece de fontes?]

Genoma editar

 
Um Orangotango-de-sumatra em Bukit Lawang.

Os orangotangos tem 48 cromossomos.[5] O genoma dos orangotangos de Sumatra foi sequênciado em janeiro de 2011, baseado numa fêmea criada em cativeiro chamada Susie.[6] Seguindo humanos e chimpanzés, o orangotango-de-sumatra se tornou o terceiro hominídeo a ter seu genoma sequênciado.[6][7][8]

Os pesquisadores também publicaram cópias menos completas de 10 orangotangos, 5 de Bornéu e 5 de Sumatra. Verificou-se que a diversidade genética foi menor no orangotango-de-bornéu do que no orangotango-de-sumatra, apesar do fato de que o Bornéu ser o lar de seis ou sete vezes mais orangotangos do que em Sumatra. A comparação mostrou que as duas espécies divergiram há aproximadamente 400.000 anos atrás, mais recentemente do que se pensava anteriormente.[6]

Ver também editar

Referências

  1. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 111–181. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. Singleton, I., Wich, S. A. & Griffiths, M. (2008). Pongo abelii (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 06 de dezembro de 2012..
  3. a b «Orangotango-de-sumatra na lista vermelha da IUCN» (em inglês). Lista vermelha da IUCN. Consultado em 9 de setembro de 2012 
  4. «Science & Nature - Wildfacts - Sumatran orangutan» (em inglês). BBC. Consultado em 3 de julho de 2009. Arquivado do original em 21 de julho de 2012 
  5. Sharshov, Alexander. «New Page 1». SB RAS Novobrisk. Institute of Cytology and Genetics. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  6. a b c Singh, Ranjeet (26 de janeiro de 2011). «Orang-utans join the genome gang». Nature (em inglês). doi:10.1038/news.2011.50. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  7. Spencer, Geoff (26 de janeiro de 2011). «NIH-funded scientists publish orangutan genome sequence». National Institutes of Health News (em inglês). U.S. Department of Health and Human Services. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  8. Cohen, Jon (26 de janeiro de 2011). «Orangutan Genome Full of Surprises». Science Now (em inglês). American Association for the Advancement of Science. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
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