Ostensório
Ostensório ou custódia[1], é uma peça de ourivesaria usada em actos de culto da Igreja Católica Apostólica Romana para expor solenemente a hóstia consagrada sobre o altar ou para a transportar solenemente em procissão. A sua utilização é uma manifestação do dogma católico da transubstanciação em que a hóstia consagrada torna-se corpo de Cristo e da consequente adoração que lhe é devida como presença real de Deus. Na falta de uma custódia, o cibório pode ser utilizada para o mesmo fim.

Descrição e usoEditar
A custódia é em geral composta por um corpo principal, geralmente ricamente adornado com motivos de ourivesaria, em geral feito de prata dourada ou de ouro, com um centro transparente, de cristal, onde é exposta a hóstia consagrada. Algumas custódias são reputadas obras de arte, muito afamadas, como é o caso da célebre Custódia de Belém, atribuída a Gil Vicente.
As custódias são usadas principalmente durante a exposição permanente do Santíssimo (o lausperene) e nas Procissões do Santíssimo, actos de culto comuns nos países de maioria católica.
Conta-se que Santa Clara de Assis enfrentou um grupo de muçulmanos que pretendia invadir o convento onde se encontrava apenas com uma custódia. No evento, os infiéis teriam sucumbido perante a hóstia consagrada.
Referências
- ↑ «Secretariado Nacional de Liturgia :: Portugal». www.liturgia.pt. Consultado em 20 de maio de 2021