Pafos
Nome oficiais
(el) Πάφος
(tr) Baf
Nomes locais
(el) Πάφος
(tr) Baf
Geografia
País
Distrito
Parte de
Union of Cyprus Municipalities (d)
Capital de
Área
18,09 km2
Altitude
72 m
Coordenadas
Demografia
População
35 961 hab. ()
Densidade
1 987,9 hab./km2 ()
Funcionamento
Estatuto
city in Cyprus (d)
Dez cidades-reino de Chipre
Geminações
História
Fundação
Identificadores
Código postal
8049
8010
Prefixo telefônico
26
Website
Distinção
Mapa

Pafos é uma cidade portuária no sudoeste da ilha de Chipre, a capital do distrito homônimo. Possui 47 530 habitantes (20012005).

Pafos 

Sítio Arqueológico de Pafos

Critérios (iii)(vi)
Referência 79 en fr es
Região Europa
Países  Chipre
Coordenadas 34° 45′ 30″ N, 32° 24′ 20″ L
Histórico de inscrição
Inscrição 1980

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

História editar

Era um dos mais célebres centros de peregrinação do antigo mundo grego, pois era onde se pensava ter nascido a deusa grega Afrodite. Foi a capital de Chipre já no tempo das civilizações grega e romana. Em 15 a.C., sofreu um grande terramoto, e foi reconstruída com ajuda de Augusto e do senado romano, com a condição de passar a se chamar Augusta.[1]

Mitologia editar

Existem várias tradições sobre a fundação da cidade:

Segundo Pausânias, a cidade foi fundada por Agapenor, filho de Anceu e neto de Licurgo; Agapenor era o rei da Arcádia durante a Guerra de Troia, liderou as forças árcades e, no retorno, após ter sido desviado por uma tempestade, aportou em Chipre e fundou a cidade.[2]

Segundo Pseudo-Apolodoro, o fundador da cidade foi Cíniras, filho de Sandocus, que se casara com Metharme, filha de Pigmaleão,[3] o rei de Chipre que fez uma estátua tão bela que se apaixonou por ela, e conseguiu de Vênus que a estátua ganhasse vida.[4] De acordo com Ovídio, Pafos era o nome da filha de Pigmaleão e a estátua.[4][nota 1]

Contexto bíblico editar

O apóstolo Paulo de Tarso visitou-a no século I d.C..[5]

Patrimônio arqueológico editar

Em Pafos podem ser vistos os Jardins de Afrodite, o Forte de Pafos e mostras históricas da mitologia que foram declarados patrimônio mundial da Unesco. Foi aqui que esteve o tão famoso santuário de Afrodite.[5] O odeão de Pafos é um pequeno anfiteatro de pedra calcária datado do século II d.C.. Atualmente é usado no verão para espetáculos musicais e teatrais.[5]

Contudo, o principal centro de interesse de Pafos é constituído por um grupo de quatro monumentos: as "casas" de Dioniso, Teseu e Aion e pela Vila de Theseus, com muitas das suas inúmeras salas pavimentadas com mosaicos de uma beleza ímpar, documentos preciosos para o estudo da interligação do real e do mitológico do povo que os construiu.[5]

Economia editar

Pafos tornou-se no inicio do século um importe centro turístico do Chipre, devido a seu clima e à proximidade do Mar Mediterrâneo, com uma cadeia de resorts perto do mar e uma forte atividade pesqueira na região, que conta com uma das maiores marinas da região.[6]

Galeria editar

 
Vista Pedra de Afrodite (Petra tou Romiou) na costa de Pafos

Ver também editar

Notas e referências

Notas

  1. A estátua, na mitologia greco-romana, não tinha nome, mas, a partir do renascimento, passou a ser denominada Galateia, nome pelo qual ela é atualmente conhecida.

Referências

  1. Dião Cássio, História romana, Livro LIV, 23.2 [em linha]
  2. Pausânias, Descrição da Grécia, 8.5.2 [em linha]
  3. Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 3.14.3 [em linha]
  4. a b Ovídio, Metamorfoses, Pigmaleão e a estátua, Livro X, 243-297 [em linha]
  5. a b c d «CULTURA CIPRIOTA». web.archive.org. 21 de maio de 2010. Consultado em 20 de novembro de 2022 
  6. «Economy of Paphos, Cyprus | Paphos.com». www.paphos.com. Consultado em 20 de novembro de 2022 

Ligações externas editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Pafos (cidade)


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