Patricio Montojo y Pasarón (Ferrol, 7 de setembro de 1839Madrid, 30 de setembro de 1917) foi um oficial naval espanhol mais conhecido por sua derrota na Batalha de Cavite em 1898 pelo almirante George Dewey, uma batalha decisiva da Guerra Hispano-Americana.[1]

Patricio Montojo
Patricio Montojo
Nome completo Patricio Montojo y Pasarón
Nascimento 7 de setembro de 1839
Ferrol, Corunha, Espanha
Morte 30 de setembro de 1917 (78 anos)
Madrid, Madrid, Espanha
Progenitores Pai: Saturnino Montojo
Alma mater Escola Naval de Cádis
Serviço militar
Serviço Armada Espanhola
Anos de serviço 1855–1899
Patente Contra-almirante
Conflitos Guerra Hispano-Sul-Americana
Guerra Hispano-Americana
Condecorações Ordem de Isabel a Católica
Ordem de Maria Cristina
e outras

Início da carreira editar

Montojo nasceu em Ferrol, Galiza. Ele estudou na Escola Naval de Cadiz inicialmente como aspirante em 1855. Em 1860, já como sub-tenente lutou contra os mouros nas Filipinas retornando a Espanha em 1864. Também lutou nas Batalhas de Abtao e de Callao, durante a Guerra das Ilhas Chincha contra o Peru. Em seguida assumiu o cargo na Secretaria do Almirantado. Em 1873, tornou-se comandante da frota do Caribe, sediada em Havana. Algum tempo depois assumiu o comando da Frota do Pacífico sediada em Manila, Filipinas, já como contra-almirante.

Batalha de Cavite editar

Quando iniciou a Guerra Hispano-Americana, Montojo sabia que os navios espanhóis do Pacífico não poderiam resistir à Frota Norte-americana comandada pelo Comodoro George Dewey. Em 1 de maio de 1898, iniciou a Batalha de Cavite, a frota espanhola do Pacífico foi totalmente destruída pelos norte-americanos que em seguida invadiram as Filipinas.

Pós-Guerra editar

Após o desastre em Cavite, Montojo foi chamado em Madri, onde foi julgado pela Corte Marcial, teve até como defensor o próprio George Dewey que reconheceu que Montojo mesmo com meios precários conseguiu impor uma resistência admirável contra os norte-americanos. Montojo foi condenado à prisão por incompetência. Como defesa ele alegou que a derrota deveu-se à não-modernização da frota. Pouco tempo depois Montojo foi absolvido, porém foi dispensado da Marinha. Montojo faleceu em Madri em 30 de setembro de 1917. Até hoje, os descendentes de Montojo e Dewey seguem com a carreira militar de seus antepassados.

Referências

  1. «Patricio Javier Montojo y Pasarón | Real Academia de la Historia». dbe.rah.es (em espanhol). Consultado em 23 de maio de 2023