Pavonia tricalycaris
Pavonia tricalycaris é uma espécie de planta do gênero Pavonia e da família Malvaceae.[1]
Dentre as espécies de Pavonia que apresentam o epicálice formado por mais de 12 bractéolas, dispostas espiraladamente, com dois tamanhos distintos, P. tricalycaris destaca-se por ser a única que possui as bractéolas largamente ovadas, ao passo que nas demais espécies as bractéolas variam de lineares a elípticas. Além disso,nessa espécie as bractéolas do epicálice são introrso-conduplicadas na fase de botão e expandidas nas flores abertas. Outros caracteres marcantes são as folhas longamente pecíoladas (pecíolos de 2,3-10cm), as estípulas estreito-ovadas.[1]
Taxonomia editar
A espécie foi descrita em 1827 por Augustin Saint-Hilaire.[2] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]
- Pavonia selloi Gürke
- Triplochlamys selloi (Gürke) Ulbr.
- Triplochlamys tricalycaris (A. St.-Hil) Ulbr.
Forma de vida editar
Descrição editar
Caule[1] | |
---|---|
posição e tipo de tricoma | pubescente à quase glabro |
tipo de pecíolo | 1 à 10 de comprimento |
Folha[1] | |
tipo | inteira |
nervação das lâminas | pinada |
forma | elíptica/obovada/margem quase lisa à crenada/base aguda/ápice caudado |
face adaxial e abaxial | quase concolor |
face abaxial | glabrescente/tricoma estrelado |
forma das estípulas | linear/ovada |
posição simetria e número | ereta/adpressa aos ramo |
Inflorescência[1] | |
inflorescência | pauciflora/condensada na porção apical dos ramo/às vezes uniflora/corimbiforme |
Flor[1] | |
bractéola do epicálice | espiralada/ovada/rósea/16/com 2 tamanho diferente/as maior que ereta/as menor reflexa/introrso conduplicada nó botão-floral |
cálice | tubuloso/lobo ovado/externamente pubescente tricoma estrelado/menor que o epicálice |
pétala | branca/esverdeada/mancha basal branca/nervação vinácea/estreita obovada |
gineceu | estigma capitado |
tubo estaminal | ereto/maior que as pétala/parte livre dos estame nos 2 terço apical do tubo |
Fruto[1] | |
mericarpo | obovoide/rostrado/indeiscente/face dorsal lisa ou com nervação reticulada leve |
Semente[1] | |
forma | reniforme/superfície lisa/glabra |
Conservação editar
A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]
Distribuição editar
A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[1]
Notas editar
Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Malvaceae in Flora e Funga do Brasil. [1]