Pedro Mascarenhas (c. 1484-1555)

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Pedro Mascarenhas (Mértola, ca. 1484Goa, 16 de Junho[1] de 1555) foi um militar, diplomata e administrador colonial português, sendo o 6.º vice-rei e 17.º governador da Índia Portuguesa.

Pedro Mascarenhas
Pedro Mascarenhas (c. 1484-1555)
Pedro Mascarenhas. In Ásia portuguesa de Manuel de Faria e Sousa. Lisboa 1674
Capitão-mor da Malaca Portuguesa
Período 1525-1526
Antecessor(a) Jorge de Albuquerque
Sucessor(a) Jorge Cabral
Vice-rei da Índia Portuguesa
Período 1554-1555
Antecessor(a) Afonso de Noronha
Sucessor(a) Francisco Barreto
Dados pessoais
Nascimento 1470
Morte 16 de junho de 1555 (71 anos)
Goa, Índia
Progenitores Mãe: Violante Henriques
Pai: Fernão Martins Mascarenhas, 1.º senhor de Lavre e Estepa

Foi embaixador de Portugal na Santa Sé,[2] onde desenvolveu esforços junto do papa Paulo III para a vinda da Companhia de Jesus para as missões na Índia, a pedido do Rei D. João III e de Diogo de Gouveia. A 15 de Março de 1540, finda a sua missão, regressou a Portugal na companhia de Francisco Xavier.[2]

Em 1554 foi nomeado vice-rei da Índia Portuguesa com sede em Goa, cargo que ocupou durante um ano até à sua morte em 1555.[3]

Ele foi o primeiro europeu a descobrir a ilha de Diego Garcia no Oceano Índico em 1512. Ele também encontrou a Maurícia (português europeu) ou Maurício (português brasileiro) em 1512, embora ele pode ter não sido o primeiro explorador Português a fazê-lo; expedições anteriores de Diogo Dias e Afonso de Albuquerque, juntamente com Diogo Fernandes Pereira podem ter encontrado as ilhas.

Em 1528 o explorador Diogo Rodrigues (após os quais a ilha de Rodrigues é nomeada) nomeou as ilhas de Reunião, Maurícias e Rodrigues de Ilhas Mascarenhas, em homenagem a Pedro Mascarenhas.

Mascarenhas serviu como capitão-mor da Malaca Portuguesa (1525-1526).

Ele era embaixador de Portugal junto da Santa Sé, onde ele apelou ao papa Paulo III para a vinda dos primeiros jesuítas para as missões portuguesas na Índia, a pedido de D. João III e Diogo de Gouveia. Sua missão terminou em 15 de março de 1540, quando ele viajou de volta para Portugal, juntamente com Francisco Xavier.

Ele foi vice-rei em Goa, capital das possessões portuguesas na Ásia, a partir de 1554 até sua morte em 1555, em Goa. Ele foi sucedido como vice-rei por Francisco Barreto. Enquanto vice-rei da Índia Portuguesa, na direção do rei de Portugal enviou os Padres James Dias e Gonçalo Rodrigues para a Etiópia, a fim de determinar se o Imperador Galavdevos seria receptivo a receber um Patriarca ungido pela Igreja Católica.

Referências

  1. Décadas da Ásia, de Diogo do Couto. Década VII. Liv.I. Cap.XII. p. 105 da edição de completa de 1781 : De como faleceo o Viso-Rey D. Pedro Mascarenhas : e das partes, e qualidades de sua pessoa. «Chegado o Viso-Rey a Goa, se deitou logo em cama, por vir muito mal disposto ; e como era de setenta annos, idade mais pera o repouso, que pera o trabalho, foi-se logo achando mal, e a declarar-se-lhe huma febrezinha lenta ; (...). Depois (...) conforme com a vontade de Deos, sentindo-se no cabo, mandou chamar Francisco Barreto (...). Era isto aos quinze dias do mez de Junho de quinhetos e cincoenta e cinco annos, e aos dezesseis faleceo».
  2. a b uc.pt - pdf
  3. Elaine Sanceau, do Centro de Estudos Históricos Ultramarinos (1965), «Mascarenhas, D. Pedro (1484?-1555)», in: Serrão, Joel, Dicionário de História de Portugal, ISBN 9726611601, II, Lisboa: Iniciativas Editoriais, pp. p. 969 

Outras fontes bibliográficas

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  • Sousa, Manuel de Faria e (1649), Asia Portuguesa, tomo II. Lisboa: Officina de Antonio Craesbeeck, 1674. Diversas páginas.
  • Andrade, Francisco de (1613), Crónica do muyto alto e muito poderoso Rey destes Reynos de Portugal Dom João o III. Lisboa: Jorge Rodriguez, 1613. Diversas páginas.


Precedido por
Afonso de Noronha
Vice-Rei da Índia Portuguesa
15541555
Sucedido por
Francisco Barreto