Phasmahyla exilis
Phasmahyla exilis é uma espécie de anfíbio da família dos filomedusídeos (Phyllomedusidae).[2] Anteriormente seu gênero foi classificado dentro da família dos hilídeos (Hylidae).[3]
Phasmahyla exilis | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Phasmahyla exilis (Cruz, 1980) |
Distribuição e habitat
editarPhasmahyla exilis é Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Minas Gerais, no município de Santa Maria do Salto (na Fazenda Duas Barras, que é sua localidade tipo), e Bahia, nos municípios de Jussari e Arataca.[3] Há ainda registro no estado do Espírito Santo, em Santa Teresa e Cariacica.[1] Com base na medição pelo mínimo polígono convexo formado pelos pontos de registro, calcula-se que sua área de ocorrência seja de 2 637 quilômetros quadrados. Ao longo de sua extensão ocorre em algumas áreas protegidas, como o Parque Estadual do Alto Cariri, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra do Teimoso, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita e as Áreas de Proteção Ambiental Lagoa Encantada e Rio Almada. Seu habitat é a floresta ombrófila de áreas baixas (cerca de 800 metros de altitude), em fragmento do bioma da Mata Atlântica.[3]
Ecologia e conservação
editarPhasmahyla exilis deposita seus ovos em folhos acima da água e os girinos caem na água. Sua população é rara e não há informação sobre a tendência populacional haja vista os dados insuficientes sobre a espécie e suas subpopulações. Sua sobrevivência é ameaçada pela perda de habitat em decorrência da expansão agrícola e urbana. Não há registro de uso da espécie pelas populações locais. A espécie ocorre na área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina de 2013 e do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna da Mata Atlântica do Sudeste de 2015, organizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[3] Em 2005, foi classificado como em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[4] e em 2018 como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMBio.[5][6]
Referências
- ↑ a b Pimenta, B.; Peixoto, O.L. (2004). Phasmahyla exilis (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 23 de novembro de 2014..
- ↑ Frost, D.R. (2014). «Phasmahyla exilis». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. Nova Iorque: Museu Americano de História Natural. Consultado em 27 de abril de 2022
- ↑ a b c d Haddad, Célio Fernando Baptista; Segalla, Magno Vicente; Bataus, Yeda Soares de Lucena; Uhlig, Vívian Mara; Batista, Flávia Regina de Queiroz; Garda, Adrian; Hudson, Alexandre de Assis; Cruz, Carlos Alberto Gonçalves da; Strüsmann, Christiane; Brasileiro, Cínthia Aguirre; Silvano, Débora Leite; Nomura, Fausto; Pinto, Hugo Bonfim de Arruda; Amaral, Ivan Borel; Gasparini, João Luiz Rosetti; Lima, Leôncio Pedrosa; Martins, Márcio Roberto Costa; Hoogmoed, Marinus Seteven; Colombo, Patrick; Valdujo, Paula Hanna; Garcia, Paulo Christiano de Anchieta; Feio, Renato Neve; Brandão, Reuber Albuquerque; Bastos, Rogério Pereira; Caramaschi, Ulisses (2010). «Avaliação do Risco de Extinção de Phasmahyla spectabilis (Cruz, Feio & Nascimento, 2008), no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022
- ↑ «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018
- ↑ «Phasmahyla exilis (Cruz, 1980)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 26 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022