Philip Yang (São Paulo, 3 de outubro de 1962) é um empreendedor e ativista urbano brasileiro, fundador do URBEM (Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole). De ascendência chinesa,[1] foi diplomata de carreira do serviço exterior brasileiro entre 1992 e 2002[2] e é articulista regular nos jornais Folha de São Paulo,[3] Valor Econômico,[4] O Estado de S. Paulo[5] e Nexo,[6][7][8] em temas associados a planejamento urbano e política externa.

Educação editar

Formou-se mestre em Administração Pública pela Kennedy School of Government da Universidade Harvard em 2001 e diplomata no Instituto Rio Branco, em 1992, e no Institut des Hautes Études Internationales (Genebra), em 1994.[2] Graduou-se em Música na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1982-1985) e prosseguiu seus estudos musicais na Academia Franz Liszt de Budapest (1986-1988).[9]

Carreira editar

Como diplomata, serviu nas Embaixadas do Brasil em Beijing e Washington,[2] e desligou-se em 2002 do serviço público para empreender no setor de energia. Em 2011, funda o URBEM - Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole, um “do-tank”, um centro de ação, que busca promover projetos de impacto urbano na metrópole de São Paulo e em outras cidades.[9] O propósito do URBEM, de acordo com seu site oficial, é a estruturação de projetos que possam municiar o poder público, o setor privado e a sociedade civil com propostas que gerem um tecido urbano mais justo, mais funcional e mais belo.[9][10]

Desde então, tornou-se um ativista em favor de cidades melhores e referência do pensamento urbano brasileiro, tendo protagonizado debates e entrevistas em plataformas de grande alcance,[11][12][13][14] e citado por veículos especializados do Brasil[15] e do exterior[16][17][18] pelo seu trabalho voltado para a convergência entre forças de governo, do mercado e da sociedade.

Referências editar

  1. Yang, Philip (14 de fevereiro de 2020). «O que o Brasil quer da China?». Valor Econômico. Consultado em 28 de maio de 2022 
  2. a b c «Philip Yang». www.cebri.org (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  3. «Autor: Philip Yang | Folha». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  4. «2022: o Brasil (e a cidade) depois do vírus». Valor Econômico. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  5. «Luta por moradia: por que criminalizar a cidadania? - Opinião». Estadão. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  6. «Por que São Paulo é a Nova York de 40 anos atrás». Nexo Jornal. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  7. «O complexo do Ibirapuera e a 'guerra fria' em São Paulo». Nexo Jornal. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  8. «Seria possível um modelo de transparência na infraestrutura?». Nexo Jornal. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  9. a b c «Live do Valor: Philip Yang, fundador do Instituto Urbem, fala sobre transformações urbanas com a pandemia; veja a íntegra». Valor Econômico. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  10. «Instituto URBEM». Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  11. Cidades possíveis: construção coletiva | Philip Yang, consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  12. «Live do Valor: Philip Yang, fundador do Instituto Urbem, fala sobre transformações urbanas com a pandemia; veja a íntegra». Valor Econômico. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  13. Cidade Viva | Centro de São Paulo, consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  14. Capital Natural - 🍀 O Capital Natural trata nesta semana..., consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  15. «Urbanista acidental». revista piauí. Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  16. «BAUWELT - Der neue Bürgersinn – Brasiliens Gesellschaft als Modell?». www.bauwelt.de (em alemão). Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  17. «Disruption Index: Philip Yang». nextcity.org (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  18. Hartman, Hattie (1 de março de 2017). Brazil: Restructuring the Urban (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons 

Ligações externas editar