Piedade do Rio Grande
Piedade do Rio Grande é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, localizado na Mesorregião do Campo das Vertentes.[6] Sua população estimada em 2004 era de 5.077 habitantes. O piedense mais conhecido é o cientista político e historiador José Murilo de Carvalho, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Ciências.
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | piedense | ||
Localização | |||
Localização de Piedade do Rio Grande em Minas Gerais | |||
Localização de Piedade do Rio Grande no Brasil | |||
Mapa de Piedade do Rio Grande | |||
Coordenadas | 21° 28′ 08″ S, 44° 11′ 45″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | São João del-Rei, Ibertioga, Madre de Deus de Minas, Santa Rita de Ibitipoca, Santana do Garambéu, Andrelândia. | ||
Distância até a capital | 250 km | ||
História | |||
Fundação | 12 de dezembro de 1953 (70 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | José Fernandes Neto (MDB, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 322,743 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[3]) | 4 709 hab. | ||
Densidade | 14,6 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 36227-000 a 36229-999[1] | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,688 — médio | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 143 604,391 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 29 354,95 | ||
Sítio | http://www.piedadedoriogrande.mg.gov.br (Prefeitura) http://www.piedadedoriogrande.cam.mg.gov.br (Câmara) |
Geografia
editarSegundo o IBGE, Piedade do Rio Grande é um município mineiro da Região Geográfica Imediata de São João del-Rei, pertencente à Região Geográfica Intermediária de Barbacena.[7]
Circunscrição eclesiástica
editarA paróquia de Nossa Senhora da Piedade pertence à Diocese de São João del-Rei.[8]
História
editarPiedade do Rio Grande é um distrito criado em 1891, com a denominação de Nossa Senhora da Piedade do Rio Grande, (alterado posteriormente para Arantes), originalmente subordinado ao município de Turvo (atual Andrelândia). Foi elevado à categoria de município (com a denominação atual) pela lei n°1039, de 12 de dezembro de 1953.[9]
O nome do distrito, que advém do primitivo nome de sua sede, é formado por dois elementos: o Rio Grande, que atravessa o município nas proximidades da cidade, e à Nossa Senhora da Piedade, padroeira da igreja local.
Origens religiosas
editarPiedade surgiu da fixação de alguns bandeirantes que fundaram o arraial. Construíram uma primitiva capela de terra batida em 1748, dedicada à Virgem Maria com o título de Nossa Senhora da Piedade. Documentos que remontam ao ciclo do ouro indicam que a devoção à Virgem da Piedade foi criada pelos jesuítas nos Campos dos Goytacazes, antigo nome de Minas Gerais. Assim, a devoção surge concomitantemente em Piedade e na atual Barbacena, cuja data de fundação é também o ano de 1748. Provavelmente esse culto foi criado pelos jesuítas, que quando perseguidos pelo Marquês de Pombal, refugiaram-se na serra de Caeté (hoje Serra da Piedade) e, pelo trabalho da evangelização, fizeram a devoção chegar a outras regiões da antiga Capitania das Minas Gerais.[carece de fontes]
Já no século XXI foi recuperada a primeira imagem da padroeira, talhada em madeira por um desconhecido escultor do barroco mineiro. Sobressaem na escultura do século XVIII o Movimento e o Sentimento. Atribui-se ao bandeirante Salvador Lourenço de Oliveira e à sua esposa Dona Inácia Lemos de Godói a construção da primeira Capela. Mais tarde, nos anos 60 século XX, seria transformada em igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, atualmente, em excelente estado de conservação. A capela original, atualmente dedicada a Nossa Senhora do Rosário sofreu grandes alterações ao longo do tempo. Os pisos e as pinturas originais foram alterados e as imagens sacras do Período Colonial se perderam.[carece de fontes]
Distritos
editarO município é constituído por três distritos: Piedade do Rio Grande (sede), Paraíso da Piedade e Santo Antônio do Porto.[9]
Galeria
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Em primeiro plano está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e, ao fundo, está a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade.
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Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
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Lateral da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade.
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Vista de parte da área urbana de Piedade do Rio Grande.
Referências
editar- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Divisão Territorial do Brasil» (PDF). Divisão Territorial do Brasil em Mesorregiões e Microrregiões Geográficas. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1 de julho de 2008. p. 84. Consultado em 3 de agosto de 2014
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017), Regiões Geográficas do Estado de Minas Gerais (PDF), Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Wikidata Q112576597
- ↑ Silveira, Lucas. «Diocese ganha novo mapa territorial após criação de novas foranias». Diocese de São João del Rei. Consultado em 18 de fevereiro de 2023
- ↑ a b «Piedade do Rio Grande - Histórico» (PDF). biblioteca.ibge.gov.br. 2009. Consultado em 20 de junho de 2012
Bibliografia
editar- Brügger, Silvia (2007). Minas patriarcal: família e sociedade, São João del Rei, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume. ISBN 9788574197081
- Kandratovich, José Itabyr Carvalho (2014). Uma família mineira: retratos sem retoque. Belo Horizonte: Fino Traço. ISBN 9788580542387
- Monteiro, Lívia Nascimento (2016). “A Congada é do mundo e da raça negra”: memórias da escravidão e da liberdade nas festas de Congada e Moçambique de Piedade do Rio Grande-MG (1870-2015). (PDF) (Doutorado em História). Niterói: Universidade Federal Fluminense