Porajmos

genocídio contra o povo cigano na Europa

Porajmos, ou o Holocausto Cigano, significando literalmente "devorar", é um termo cunhado pelo povo cigano Rom para descrever a tentativa do regime Nazi da Alemanha de exterminar este grupo étnico-cultural minoritário da Europa Central.[1] O fenómeno tem sido pouco estudado, em relação ao Holocausto judeu, ou Shoah. Talvez porque as comunidades Rom da Europa Oriental tenham sido menos bem estruturadas e organizadas do que outras; o mesmo ocorreu com os gays e grupos religiosos como as Testemunhas de Jeová, que também foram alvos de perseguição pelo regime nazista.

Ciganos são detidos para deportação, pelo governo alemão, em 22 de maio de 1940

Historiadores estimam que entre 220 000 e 500 000 romanis (ciganos) foram mortos pelos alemães e seus colaboradores — número este que compreende entre 25% a 50% da população total de ciganos na Europa na época.[2]

Ciganos muçulmanos editar

Os ciganos muçulmanos na Bósnia e Herzegovina e os ciganos muçulmanos na Crimeia foram isentos de genocídio. Com a ajuda dos muçulmanos bósnios e tártaros e a intervenção do Grande Mufti de Jerusalém, os ciganos muçulmanos estabelecidos foram classificados pelos nazistas alemães como raça ariana e cigana branca [3][4].

Ver também editar

 
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Referências

  1. Michalczyk, John J. (2014). Filming the End of the Holocaust -Allied Documentaries, Nuremberg and the Liberation of the Concentration Camps. [S.l.]: Bloomsbury 
  2. «Holocaust Encyclopedia – Genocide of European Roma (Gypsies), 1939–1945». United States Holocaust Memorial Museum (USHMM). Consultado em 9 de agosto de 2011 
  3. https://riowang.com/2014/06 /crimean-gypsies.html
  4. https://www.romarchive.eu/en/voices-of-the-victims/bosnia-and-herzegovina/

Ligações externas editar

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